Shift work of nursing professionals and blood pressure, burnout and common mental disorders
Trabajo en turnos de profesionales de enfermería y la presión arterial, burnout y trastornos mentales comunes
Trabalho em turnos de profissionais de enfermagem e a pressão arterial, burnout e transtornos mentais comuns

Rev. Esc. Enferm. USP; 53 (), 2019
Publication year: 2019

ABSTRACT Objective:

To analyze the influence of shift work on blood pressure, the presence of burnout and common mental disorders in nursing professionals.

Method:

A cross-sectional study. Burnout was assessed by the Maslach Burnout Inventory, and Common Mental Disorders by the Self-Reporting Questionnaire. Casual blood pressure measurement and Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM) were performed.

Results:

231 professionals participated. The majority (59.7%) worked in shifts, and this condition was associated (p≤0.05) with: higher weekly workload; doing the night shift; shorter training and work time at the institution; alcoholism; leisure activity; and alteration in ambulatory blood pressure monitoring of the sleep period. The professionals with common mental disorders and who worked in shifts had lower casual diastolic pressure levels (p = 0.039) and higher hypertension prevalence (p = 0.045). The presence of emotional exhaustion was associated with normal waking blood pressure and depersonalization with altered sleep blood pressure.

Conclusion:

Shift work was associated with a higher prevalence of work-related negative factors, inadequate habits and lifestyles, and change in sleep blood pressure.

RESUMEN Objetivo:

Analizar la influencia del trabajo en turnos en la presión arterial, presencia de burnout y trastornos mentales comunes en profesionales enfermeros.

Método:

Estudio transversal. El burnout fue evaluado por el Maslach Burnout Inventory y los Trastornos Mentales Comunes, por el Self Reporting Questionnaire. Se realizaron la medida casual de la presión y el Monitoreo Ambulatorio de la Presión Arterial.

Resultados:

Participaron 231 profesionales. La mayoría (59,7%) trabajaba en turnos, y dicha condición se asoció (p≤0,05) con: mayor carga de trabajo semanal; hacer turno nocturno; menor tiempo de licenciado y de trabajo en el centro; etilismo; actividad de ocio; y modificación en el monitoreo ambulatorio de la presión arterial del período del sueño. Los profesionales con trastornos mentales comunes y que trabajaban en turnos presentaron menores niveles de presión casual diastólica (p=0,039) y mayor prevalencia de hipertensión (p=0,045). La presencia de agotamiento emotivo se asoció con presión arterial de vigilia normal y despersonalización con presión arterial de sueño modificado.

Conclusión:

El trabajo en turnos se asoció con la mayor prevalencia de factores negativos relacionados con el trabajo, hábitos y estilo de vida inadecuados y modificación de la presión en el período de sueño.

RESUMO Objetivo:

Analisar a influência do trabalho em turnos na pressão arterial, na presença de burnout e transtornos mentais comuns em profissionais de enfermagem.

Método:

Estudo transversal. O burnout foi avaliado pelo Maslach Burnout Inventory, e os Transtornos Mentais Comuns, pelo Self Reporting Questionnaire. Realizaram-se a medida casual da pressão e a Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial.

Resultados:

Participaram 231 profissionais. A maioria (59,7%) trabalhava em turnos, e essa condição associou-se (p≤0,05) com: maior carga de trabalho semanal; fazer plantão noturno; menor tempo de formado e de trabalho na instituição; etilismo; atividade de lazer; e alteração na monitorização ambulatorial da pressão arterial do período do sono. Os profissionais com transtornos mentais comuns e que trabalhavam em turnos apresentaram menores níveis de pressão casual diastólica (p=0,039) e maior prevalência de hipertensão (p=0,045). A presença de exaustão emocional associou-se com pressão arterial de vigília normal e despersonalização com pressão arterial de sono alterada.

Conclusão:

O trabalho em turnos associou-se à maior prevalência de fatores negativos relacionados ao trabalho, hábitos e estilos de vida inadequados e alteração da pressão no período de sono.