Qualidade de vida e doenças autorreferidas em mulheres de apenados
Quality of life and self-reported diseases in prisoner’s women

Rev. enferm. UFPE on line; 14 (), 2020
Publication year: 2020

Objetivo:

analisar a qualidade de vida e identificar doenças autorreferidas em mulheres de apenados.

Método:

tratase de um estudo quantitativo, descritivo, transversal, com 349 mulheres de apenados em três penitenciárias. Coletaram-se os dados por meio de dois instrumentos. Analisaram-se as informações por meio da estatística descritiva e regressão linear múltipla.

Resultados:

consideraram-se inadequados os fatores relativos à qualidade de vida, sendo eles físico (42,1%), psicológico (21,2%), relações sociais (49%), meio ambiente (59%) e geral (53,3%). Constatou-se que a qualidade de vida inadequada se manteve associada a outras doenças (34,7%; p<0,054).

Conclusão:

torna-se necessário investir em ações estratégicas de promoção da saúde nesta população, pois ela é considerada vulnerável, com predisposição a doenças devido a comportamentos de risco e à qualidade de vida inadequada.(AU)

Objective:

to analyze the quality of life and identify self-reported diseases in women inmates.

Method:

this is a quantitative, descriptive, cross-sectional study with 349 women inmates in three prisons. Data was collected by two instruments. Information was analyzed using descriptive statistics and multiple linear regressions.

Results:

the factors related to quality of life were inadequate, being physical (42.1%), psychological (21.2%), social relations (49%), environment (59%) and general (53, 3%). Inadequate quality of life was found to be associated with other diseases (34.7%; p <0.054).

Conclusion:

it is necessary to invest in strategic health promotion actions in this population, as it is considered vulnerable, with a predisposition to disease due to risky behaviors and inadequate quality of life.(AU)

Objetivo:

analizar la calidad de vida e identificar enfermedades autoinformadas en mujeres de encarcelados.

Método:

este es un estudio cuantitativo, descriptivo, transversal, con 349 mujeres de encarcelados en tres cárceles. Los datos fueron recolectados por dos instrumentos. Las informaciones se analizaron mediante estadística descriptiva y regresión lineal múltiple.

Resultados:

los factores relacionados con la calidad de vida fueron inadecuados, siendo físicos (42.1%), psicológicos (21.2%), relaciones sociales (49%), ambiente (59%) y generales (53, 3%). Se comprobó que la calidad de vida inadecuada estaba asociada con otras enfermedades (34.7%; p <0.054).

Conclusión:

es necesario invertir en acciones estratégicas de promoción de la salud en esta población, ya que se considera vulnerable, con una predisposición a la enfermedad debido a conductas de riesgo y calidad de vida inadecuada.(AU)