Prevalence and intensity of chronic pain and self-perceived health among elderly people: a population-based study
Prevalência, intensidade de dor crônica e autopercepção de saúde entre idosos: estudo de base populacional
Prevalencia, intensidad de dolor crónico y autopercepción de la salud entre ancianos: estudio de base poblacional

Rev. latinoam. enferm; 22 (4), 2014
Publication year: 2014

OBJECTIVE:

to identify the prevalence and intensity of chronic pain among elderly people of the community and to analyze associations with the self-perceived health status.

METHOD:

cross-sectional study with a populational sample (n=934), conducted through household interviews in the city of Goiânia, Brazil. The intensity of chronic pain (existing for 6 months or more) was measured using a numerical scale (0-10) and the self-perceived health through a verbal scale (very good, good, fair, poor, very poor). For the statistical analysis, the absolute frequency and percentage, CI (95%), Chi-square test, Odds ratio, and regression analysis were used. Significance of 5%.

RESULTS:

The prevalence of chronic pain was 52.8% [CI (95%):49.4-56.1]; most frequently located in the lower limbs (34.5%) and lumbar region (29.5%); with high or the worst possible intensity for 54.6% of the elderly people. The occurrence of chronic pain was associated with (p<0.0001) a worse self-perception of health (OR=4.

2:

2.5-7.0), a greater number of chronic diseases (OR=1.

8:

1.2-2.7), joint disease (OR=3.

5:

2.4-5.1) and the female gender (OR=2.

3:

1.7-3.0). A lower intensity of chronic pain was associated with a better self-perception of health (p<0.0001).

CONCLUSION:

the majority of the elderly people of the community reported chronic pain, of a severe intensity, and located in areas related to movement activities, thus influencing the morbidity and mortality of this population. .

OBJETIVO:

identificar a prevalência e a intensidade de dor crônica entre idosos da comunidade e analisar associações com a autopercepção do estado de saúde.

MÉTODO:

estudo transversal, com amostra populacional (n=934), conduzido por meio de entrevista domiciliar, na cidade de Goiânia, Brasil. A intensidade da dor crônica (existente há 6 meses ou mais) foi mensurada por meio de escala numérica (0-10) e a autopercepção de saúde por meio de escala verbal (muito boa, boa, regular, ruim, muito ruim). Para análise estatística utilizou-se frequência absoluta e porcentual, IC (95%), teste do qui-quadrado, Odds ratio e análise de regressão. Significância de 5%.

RESULTADOS:

a prevalência de dor crônica foi de 52,8% [IC (95%):49,4-56,1]; localizada com maior frequência em membros inferiores (34,5%) e região lombar (29,5%); de intensidade forte ou pior possível para 54,6% dos idosos. Ocorrência de dor crônica associou-se (p<0,0001) a pior autopercepção de saúde (OR=4,2:2,5-7,0), número de doenças crônicas (OR=1,8:1,2-2,7), doença articular (OR=3,5:2,4-5,1) e sexo feminino (OR=2,3:1,7-3,0). Menor intensidade de dor crônica associou-se a melhor autopercepção de saúde (p<0,0001).

CONCLUSÃO:

a maioria dos idosos da comunidade relata dor crônica, de elevada intensidade, e localizada em regiões relacionadas às atividades de deslocamento, podendo influenciar na morbimortalidade dessa população. .

OBJETIVO:

identificar la prevalencia y la intensidad de dolor crónico entre ancianos de la comunidad y analizar asociaciones con la autopercepción del estado de salud.

MÉTODO:

estudio transversal, con muestra poblacional (n=934), realizado por medio de entrevista domiciliar, en la ciudad de Goiania, Brasil. La intensidad de dolor crónico (existente hace 6 meses o más) fue medida por medio de escala numérica (0-10) y la autopercepción de la salud por medio de escala verbal (muy buena, buena, regular, mala, muy mala). Para el análisis estadístico se utilizó la frecuencia absoluta y los porcentajes, IC(95%), la prueba del Chi-cuadrado, Odds ratio y el análisis de regresión. Significación de 5%.

RESULTADOS:

la prevalencia de dolor crónico fue de 52,8% [IC(95%):49,4-56,1]; localizado con mayor frecuencia en miembros inferiores (34,5%) y región lumbar (29,5%); intensidad fuerte o peor posible para 54,6% de los ancianos. La ocurrencia de dolor crónico se asoció (p<0,0001) a peor autopercepción de la salud (OR=4,2:2,5-7,0), número de enfermedades crónicas (OR=1,8:1,2-2,7), enfermedad de las articulaciones (OR=3,5:2,4-5,1) y sexo femenino (OR=2,3:1,7-3,0). La menor intensidad de dolor crónico se asoció a mejor autopercepción de la salud (p<0,0001).

CONCLUSIÓN:

la mayoría de los ancianos de la comunidad relata dolor crónico, de elevada intensidad, y localizado en regiones relacionadas a las actividades de locomoción, pudiendo influenciar en la morbimortalidad de esa población. .