Care for technology dependent children and their relationship with the health care systems
O cuidado do filho dependente de tecnologia e suas relações com os sistemas de cuidados em saúde
El cuidado del hijo dependiente de tecnología y sus relaciones con los sistemas de cuidados en salud

Rev. latinoam. enferm; 23 (2), 2015
Publication year: 2015

OBJECTIVE:

to understand the experience of care delivery to technology dependent children based on the mothers' experience.

METHOD:

exploratory study with qualitative approach, based on the theoretical framework of medical anthropology and the narrative method. Twelve mothers participated and, as the technique to obtain the narratives, open interviews were held at the participants' homes.

RESULTS:

the narratives were organized into three thematic categories: the family system, identifying the care forms, the association between popular and scientific knowledge and the participation of the social network; the professional system, which discusses the relations between professionals and family, the hegemony of the biomedical model and the role of nursing; and the popular system, presenting popular care practices like spirituality and religiosity.

CONCLUSION:

the study provided support for a health care project that takes into account the families' moral and symbolic values and beliefs in view of the illness of a technology-dependent child. The results found can contribute towards changes in the health work process, so that its foundation is guided not only by the biomedical model, allowing the integration of the sociocultural dimensions into the health care movement. .

OBJETIVO:

compreender a experiência do cuidado às crianças dependentes de tecnologia, a partir da vivência das mães.

MÉTODO:

estudo exploratório, com abordagem qualitativa, fundamentado pelo referencial teórico da antropologia médica e do método narrativo. Doze mães participaram e como técnica para obtenção das narrativas utilizou-se entrevista aberta, no domicílio.

RESULTADOS:

as narrativas foram organizadas em três categorias temáticas: o sistema familiar, identificando as maneiras de cuidar, a associação entre conhecimentos populares e científicos e a participação da rede social; o sistema profissional, que discute as relações entre profissionais e família, a hegemonia do modelo biomédico e o papel da enfermagem; e o sistema popular, apresentando-se as práticas populares de cuidado, como espiritualidade e religiosidade.

CONCLUSÃO:

o estudo forneceu subsídios para um projeto de cuidado em saúde, que considera valores morais, simbólicos e crenças das famílias diante do adoecimento de uma criança dependente de tecnologia. Os resultados encontrados poderão colaborar para mudanças no processo de trabalho em saúde, de forma que sua fundamentação não seja norteada apenas pelo modelo biomédico, possibilitando que as dimensões socioculturais sejam integradas ao movimento de cuidado em saúde. .

OBJETIVO:

comprender la experiencia del cuidado a los niños dependientes de tecnología, a partir de la vivencia de las madres.

MÉTODO:

estudio exploratorio, con aproximación cualitativa, basado en el referencial teórico de la antropología médica y del método narrativo. Doce madres participaron y como técnica para obtener las narrativas fue utilizada entrevista abierta en domicilio.

RESULTADOS:

las narrativas fueron organizadas en tres categorías temáticas: el sistema familiar, identificando las maneras de cuidar, la asociación entre conocimientos populares y científicos y la participación de la red social; el sistema profesional, que discute las relaciones entre profesionales y familia, la hegemonía del modelo biomédico y el papel de la enfermería; y el sistema popular, presentando las prácticas populares de cuidado, tales como espiritualidad y religiosidad.

CONCLUSIÓN:

el estudio facilitó el desarrollo de un proyecto de cuidado en salud que considera valores morales, simbólicos y creencias de las familias ante el adolecer de un niño dependiente de tecnología. Los resultados encontrados podrán colaborar hacia cambios en el proceso de trabajo en salud, de manera que su fundamentación no sea norteada solamente por el modelo biomédico, posibilitando que las dimensiones socioculturales sean integradas al movimiento de cuidado en salud. .