A correlação entre procedimentos assistenciais invasivos e a ocorrência de sepse neonatal
The correlation between invasive care procedures and the occurrence of neonatal sepsis

Acta paul. enferm; 29 (5), 2016
Publication year: 2016

Resumo Objetivo:

Correlacionar os procedimentos assistenciais invasivos realizados nos recém-nascidos de muito baixo peso com a ocorrência de sepse neonatal.

Métodos:

Estudo de coorte retrospectivo, longitudinal, por meio de pesquisa de dados secundários, durante os anos de 2008-2012. As características dos recém-nascidos foram analisadas pelo teste de Mann-Whitney (médias) e o teste do qui quadrado para comparação de frequências. Todas as variáveis com significância de p<0,20 na análise bivariada compuseram um modelo de regressão logística.

Resultados:

Os dados demonstraram quatorze recém-nascidos com episódio de sepse tardia. A idade gestacional média foi de trinta semanas. Gênero feminino e parto cesáreo foram os mais frequentes. O peso de nascimento e o uso do cateter umbilical arterial explicaram a ocorrência de sepse, tendo este oferecido 8,5 vezes maior risco para o desfecho.

Conclusão:

Acessos vasculares necessitam rigor nas técnicas de inserção e manuseio para a melhoria dos indicadores de saúde.

Abstract Objective:

To correlative the invasive care procedures applied to very-low-birth-weight infants with the occurrence of neonatal sepsis.

Methods:

Retrospective, longitudinal cohort study undertaken through the investigation of secondary data between 2008 and 2012. The infants' characteristics were analyzed by means of the Mann-Whitney test (means) and the chi-square test to compare frequencies. All variables with significance of p<0.20 in the bivariate analysis were included in a logistic regression model.

Results:

The data demonstrated fourteen infants with an episode of late sepsis. The mean gestational age was 30 weeks. Female gender and cesarean birth were the most frequent. The birth weight and the use of an arterial umbilical catheter explained the occurrence of sepsis, offering an 8.5 times higher risk for the outcome.

Conclusion:

Vascular accesses need start insertion and handling techniques to improve the health indicators.