Aspectos socioculturais e violência em mulheres deprimidas
Sociocultural aspects and violence in depressed women

Ciênc. cuid. saúde; 14 (1), 2015
Publication year: 2015

Analisam-se as relações socioculturais de dez mulheres com diagnóstico de depressão, moradoras de uma região periférica no interior de São Paulo.

Os dados foram coletados em 2009 através de entrevistas semiestruturadas e foram abordados elementos como:

origem, relações de amizade, brincadeiras, escola, lazer, religiosidade, vestimentas, sonhos, entre outros, de acordo com cada fase da vida: infância, adolescência e vida adulta. A partir de referenciais socioculturais, deparou-se com o fenômeno da violência em sua diversidade: psicológica, moral, física, sexual e social apoiado no poder androcentrista. A pesquisa apontou que a vida destas mulheres é permeada de violência desde a infância até a vida adulta. A depressão em mulheres se insere para além de uma doença biologicamente determinada por fatores genéticos, orgânicos e hormonais. Pode ser vista como parte de uma construção sociocultural em contextos específicos, portanto não se trata de uma doença individualizada em um sujeito, mas pode ser fruto de uma sociedade ainda com predomínio androcentrista.(AU)
Sociocultural relations of ten women with depression diagnosis residents of a periphery region in the interior of São Paulo were analyzed. The data were collected in 2009 through semi-structured interviews.

Some elements were approached such as:

origin, friendship relationship, playing, school, leisure time, religion, clothes, and dreams, among others, according to each life stage: childhood, adolescence and adult life.

The use of sociocultural references encountered the phenomenon of violence in all its diversity dimension:

psychological, moral, physical, sexual and social power in androcentrista supported. The survey showed that these women's lives is permeated by violence from childhood to adulthood. Depression in women is part of a disease beyond biologically determined by genetic, hormonal and organic. It can be seen as part of a sociocultural construction in specific contexts, so it is not a disease in an individual subject, but may be the result of a society still predominantly androcentrista.(AU)
Se analisan las relaciones socioculturales de diez mujeres con diagnóstico de depresión, residentes de una región periférica en el interior de São Paulo. Los datos fueron recogidos en 2009 por medio de entrevistas semiestructuradas.

Fueron abordados temas como:

orígen, relaciones de amistad, juguetes, escuela, recreación, religiosidad, prendas de vestir, sueños, entre otros, según cada fase de la vida: niñez, juventud y la vida adulta.

El uso de referencias socioculturales se encontró con el fenómeno de la violencia en toda su dimensión de la diversidad:

psicológica, moral, fuerza física, sexual y social en apoyo androcentrista. La encuesta mostró que la vida de estas mujeres está impregnada por la violencia desde la infancia hasta la edad adulta. La depresión en mujeres es parte de una enfermedad más allá biológicamente determinado por genética, hormonal y orgánicos. Puede ser visto como parte de una construcción sociocultural en contextos específicos, por lo que no es una enfermedad en un sujeto individual, pero puede ser el resultado de una sociedad todavía predominantemente androcentrista.(AU)