Cuidado menor: o cuidado como máquina de guerra: poder e resistência nas práticas do cuidado em saúde

Publication year: 2017

Este trabalho tem como objetivo analisar modos menores do cuidado em saúde numa equipe de Unidade Básica de Saúde (UBS) do município do Rio de Janeiro. Esses modos, enquanto produções provisórias, instauram guerrilhas diárias frente às diversas práticas totalizantes da máquina de Estado no campo da saúde. Partimos da constatação de que existem diferentes modos de produção de cuidado, mas para este estudo interessa pensar um cuidado menor, desvalorizado, porém, que se aproxima e se orienta pela dinâmica da vida, em que trabalhadores/cuidadores produzem cuidado numa luta diária que resiste às práticas totalizantes impostas pelo aparelho do Estado que, por sua vez, costuma capturar tais resistências desqualificando-as ou mesmo acusando-as de ilegalidade. A partir da base conceitual da Esquizoanálise e do conceito ferramenta de Máquina de Guerra, desenvolvido por Deleuze e Guattari, e tomando como analisador um grupo de trabalhadores de uma equipe multiprofissional, buscaremos pôr em evidência um cuidado maquínico na prática e no cotidiano da equipe. Tal processo de experimentação aponta para movimentos acidentados que cuidadores fazem no processo de cuidar, um fazer que permite uma elaboração de ferramentas teórico-práticas com potência para enfrentar o campo normativo e totalizante que opera no processo de trabalho das equipes de saúde
This study aims to analyze smaller modes of health care in a team of Basic Health Unit in the city of Rio de Janeiro. These modes, as temporary productions, establish daily guerrilla warfare in the face of the various totalizing practices of the state machine in the field of health. We start from the observation that there are different ways of producing care, but for this study it is important to think of a smaller, devalued care that approaches and is guided by the dynamics of life, in which workers / caregivers produce care in a daily struggle that resists to the totalitarian practices imposed by the state apparatus, which, in turn, usually captures such resistances disqualifying them or even accusing them of illegality. Based on the conceptual basis of Schizoanalysis and the War Machine tool concept developed by Deleuze and Guattari, and analyzing a group of workers from a multi-professional team, we will seek to show a machinic care in practice and in the daily life of the team. This process of experimentation points to the injured movements that caregivers do in the caring process, a task that allows the elaboration of theoretical and practical tools with the power to face the normative and totalizing field that operates in the work process of the health teams
Este trabajo tiene como objetivo analizar modos menores del cuidado en salud en un equipo de Unidad Básica de Salud (UBS) del municipio de Río de Janeiro. Estos modos, como producciones provisionales, instaura guerrillas diarias frente a las diversas prácticas totalizantes de la máquina de Estado en el campo de la salud. En el caso de las mujeres, la mayoría de las veces, la mayoría de las veces, la mayoría de las veces, a las prácticas totalizantes impuestas por el aparato del Estado que, a su vez, suele capturar tales resistencias descalificándolas o incluso acusándolas de ilegalidad. A partir de la base conceptual del Esquizoanálisis y del concepto herramienta de Máquina de Guerra, desarrollado por Deleuze y Guattari, y tomando como analizador a un grupo de trabajadores de un equipo multiprofesional, buscaremos poner en evidencia un cuidado maquínico en la práctica y en el cotidiano del equipo. Este proceso de experimentación apunta a movimientos accidentados que los cuidadores hacen en el proceso de cuidar, un hacer que permite una elaboración de herramientas teórico-prácticas con potencia para enfrentar el campo normativo y totalizante que opera en el proceso de trabajo de los equipos de salud