Qualidade de vida de mulheres vulneráveis ao câncer cérvico-uterino

Rev. enferm. UFPI; 3 (3), 2014
Publication year: 2014

Objetivo:

Identificar o perfil sociodemográfico e ginecológico e avaliar a Qualidade de Vida de mulheres vulneráveis ao câncer cérvico-uterino.

Método:

Estudo descritivo, realizado no Centro de Desenvolvimento Familiar (Fortaleza-Ce), envolvendo 50 mulheres.

Resultado:

A idade média foi 37,86 anos, casadas (54%), desempregadas (74%) e renda familiar de 1 a 2 salários mínimos (78%). A média da primeira relação sexual foi 17,53 anos. A Qualidade de Vida global foi boa e o grau de satisfação com a saúde foi de 40%.

Discussão:

A melhor percepção da Qualidade de Vida foi do domínio social. Muitos dos fatores de vulnerabilidade dispostos foram também apontados como fatores predisponentes para o desenvolvimento do Câncer de colo uterino, tornando esta população bastante vulnerável.

Conclusões:

Ressalta-se a necessidade de um histórico detalhado da mulher quando vai fazer a consulta ginecológica, uma vez que uma consulta adequada poderia detectar previamente essa patologia. A associação dos escores da Qualidade de Vida com os fatores de vulnerabilidade revelaram que em alguns domínios esses mostraram-se mais afetados. Por conseguinte, é importante o envolvimento dos profissionais, principalmente os de saúde, diante dessa temática, bem como a promoção de políticas públicas com medidas que colaborem para a Qualidade de Vida da mulher.

Objective:

To identify the social, demographic and gynecological profile and to evaluate the Quality of life of women with vulnerability the uterine cervical cancer.

Methods:

Quantitative study, conducted at Center for Family Development (Fortaleza-Ce), involving 50 women.

Findings:

The sample had 37,86 years old (yo), married (54%), unemployed (74%) and family income from 1 to 2 minimum wages (78%). The average of the sexual activity initiation was 17,53 yo. The evaluation of the Quality of life was good, and the satisfaction degree with the health was 40%.

Discussion:

The better results were in the social domain. Many of the vulnerability factors had been shown as predisposition factors in regards to the development of the uterine cervical cancer, what it makes with what the studied population be vulnerable.

Conclusion:

The association of Quality of life scores with vulnerability factors revealed that in some areas these were more affected. It is therefore important to involve professionals, particularly in health, on this subject, as well as the promotion of public policy measures that work for a woman's Quality of life.