Conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre a utilização do brinquedo no cuidado as crianças hospitalizadas

Rev. enferm. UFPI; 5 (1), 2016
Publication year: 2016

Objetivo:

apontar o conhecimento e opinião dos profissionais de enfermagem que trabalham na pediatria de um hospital do interior do Estado de São Paulo, sobre o papel da brinquedoteca e do brinquedo na prática assistencial de enfermagem.

Metodologia:

pesquisa quantitativa realizada num hospital do interior do Estado de São Paulo.

Participaram da pesquisa:

7 enfermeiros, 1 técnico de enfermagem e 13 auxiliares de enfermagem. O questionário utilizado apresentava opções favoráveis e desfavoráveis sobre o uso do brinquedo e da brinquedoteca. A aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa foi sob o número de parecer 953.579.

Resultados:

38,0% dos profissionais entrevistados afirmaram que é opcional a existência da brinquedoteca. Quanto a utilização do brinquedo para explicar as crianças os procedimentos realizados, 42,8% dos profissionais afirmaram que raramente utilizam o brinquedo na prática e outros 42,8% afirmaram que nunca o utilizam. Os profissionais de enfermagem reconhecem a importância que o brinquedo tem para a recuperação da criança, no entanto, poucos utilizam o brinquedo no cuidado de enfermagem.

Conclusão:

apresente pesquisa sugere que as instituições de saúde implantem a prática do uso do brinquedo nas unidades de cuidados às crianças e realizem capacitações iniciais e periódicas para os profissionais de enfermagem em relação à humanização e o uso do brinquedo terapêutico.

Objective:

point out the knowledge and opinion nursing professionals who work in the paediatric ward of a hospital in the countryside of São Paulo State have on the role of playrooms and toys in the nursing care practice.

Methodology:

quantitative research performed in a hospital in the countryside of São Paulo State. The research counted on the attendance of 7 nurses, 1 nursing technician, and 13 nursing assistances. The questionnaire used in this research showed favorable and unfavorable options about the use of toys and playrooms. The Research and Ethics Committee approval was under the number 953.579.

Results:

38% of the professionals who were interviewed stated it is optional the existence of playrooms. While regarding the use of toys to explain the children the procedures performed, 42,8% of the professionals stated they rarely use toys in their care, and other 42,8% stated they never use toys. The nursing professionals recognize the importance of toys on the children ́s recovery; however, few of them use toys in the nursing care.

Conclusion:

this study suggests healthcare institutions adopt the use of toys in the children ́s healthcare centers and provide initial and periodical trainings on the humanizing and therapeutic use of toys for nursing professionals.