Adoção do brincar/brinquedo na prática assistencial à criança hospitalizada: trajetória de enfermeiros
Indtroduction of play/playthings in the assistance practice to the hospitalized child: nurses' trajectory

Ciênc. cuid. saúde; 13 (2), 2014
Publication year: 2014

O processo de hospitalização gera sofrimento à criança e o brincar/brinquedo é um recurso apontado como promotor do enfrentamento e passível de ser adotado pelo enfermeiro. Apesar disto, está pouco incorporado no cuidado ofertado a estas crianças. O objetivo deste estudo foi caracterizar o processo de incorporação da adoção do brincar/brinquedo na assistência prestada por enfermeiros à criança hospitalizada. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com seis enfermeiros. O estudo, pautado no referencial teórico do Interacionismo Simbólico e no referencial metodológico do Interacionismo Interpretativo, identificou ser a trajetória de mobilização sustentada por duas epifanias: o brincar/brinquedo tem a potencialidade de amenizar sofrimentos e traumas advindos do processo de hospitalização, e, está na pessoa de cada enfermeiro a opção de adotar tal prática.

Os resultados estão descritos a partir de duas categorias:

brinquedo como recurso terapêutico e enfermeiro como promotor do brincar. A ampliação do uso do recurso por parte dos enfermeiros tem correlação direta com as oportunidades de contato com o mesmo e com a criança em situação de hospitalização
The hospitalization process brings suffer to the child and play/playthings is the resource pointed as a promoter to cope with the situation and passive to be adopted by nurses. Nevertheless, it is not incorporated in the child care as it should be. The object of this present study is to characterize the incorporation process of the adoption of play/playthings in the assistance given by nurses to the hospitalized child. The study is based on the theoretical reference of Symbolic Interactionism and as a methodological reference the Interpretative Interactionism.

Two epiphanies were identified as the base to sustain the mobilization path of the study:

play/playthings as a potential to soften suffer and traumas arisen by the hospitalization process, and is in the individual of each nurse the option of adopting this practice.

The results are described from two categories:

toys as a therapeutic resource and nurses as promoters of play. The magnification of its use by nurses has a direct relation to the opportunities of contact with it and with the child in hospitalization situation