One-to-one relationship in high-risk prenatal care: a case study
Relación persona a persona en el cuidado prenatal de alto riesgo: un estudio de caso
Relação pessoa-a-pessoa no pré-natal de alto risco: um estudo de caso

Rev. gaúcha enferm. (Online); 46 (), 2025
Publication year: 2025

ABSTRACT Objective:

To analyze the one-to-one relationship in the context of home visits by nurses to high-risk pregnant women.

Method:

A case study focused on the relationship established between the nurse and the pregnant woman during home visits. A total of 17 high-risk pregnant women participated, each receiving biweekly visits from nurses for a total of six to 10 visits throughout the prenatal period and into the first month postpartum. Evidence sources included audio recordings and field notes of the visits. The analysis was guided by Joyce Travelbee's theory which defines five phases for an interpersonal relationship, including original encounter, emerging identities, empathy, sympathy and rapport, necessary to achieve therapeutic interaction in care.

Results:

The development of the one-to-one relationship allowed nurses to understand the individual needs of the pregnant women. Based on an understanding of each woman's uniqueness and determining factors, the nurse developed a personalized care plan in collaboration with the patient. Through this relationship, each party revealed themselves, leading to increased autonomy of the woman, who took the lead in achieving her projects, supported by the framework created by the nurse.

Final considerations:

The one-to-one relationship during home visits produced practical outcomes by identifying specific needs through a therapeutic and collaborative interaction.

RESUMEN Objetivo:

Analizar la relación persona a persona en el contexto de las visitas domiciliarias de enfermeras a gestantes de alto riesgo.

Método:

Estudio de caso, tomando como caso la relación establecida entre una enfermera y una mujer embarazada durante una visita domiciliaria. Participaron 17 mujeres, las embarazadas de alto riesgo fueron visitadas cada quince días por enfermeras, de seis a 10 veces durante todo el control prenatal y hasta el primer mes después del parto. Las evidencias analizadas fueron grabaciones de audio y notas de campo. Análisis se basó en la teoría de Joyce Travelbee que define cinco fases de una relación interpersonal, incluyendo el encuentro inicial, las identidades emergentes, la empatía, la simpatía y rapport, necesarias para lograr la interacción terapéutica en el cuidado.

Resultados:

A partir del desarrollo de la relación persona a persona, las necesidades particulares de la mujer fueron expuestas al enfermero, quien, con la comprensión de la singularidad y los determinantes, creó, colaborativamente con la mujer, el cuidado. Para eso, cada persona se reveló en la relación y, a partir de ahí, la autonomía de la mujer fue ampliada y asumida en la búsqueda de su(s) proyecto(s), bajo el cuidado solidario creado por la enfermera.

Consideraciones finales:

La relación persona a persona en las visitas domiciliarias determinó éxitos prácticos al resaltar necesidades particulares a través de una interacción terapéutica colaborativa.

RESUMO Objetivo:

Analisar a relação pessoa-a-pessoa no contexto de visitas domiciliares feitas por enfermeiras a gestantes de alto risco.

Método:

Estudo de caso, focado na relação estabelecida entre enfermeira e gestante durante a visita domiciliar. Participaram 17 gestantes de alto risco, que foram visitadas quinzenalmente por enfermeiras, de seis a 10 vezes ao longo do pré-natal e até o primeiro mês após o parto. As fontes de evidência analisadas foram audiogravações e notas de campo das visitas. A análise foi orientada pela teoria de Joyce Travelbee que define cinco fases para uma relação interpessoal, sendo encontro inicial, identidades emergentes, empatia, simpatia e rapport, necessárias para o alcance da interação terapêutica no cuidado.

Resultados:

O desenvolvimento da relação pessoa-a-pessoa permitiu que as necessidades individuais das gestantes fossem compreendidas pelas enfermeiras. Com base no entendimento da singularidade e dos fatores determinantes de cada mulher, a enfermeira, em colaboração com a gestante, desenvolveu um plano de cuidado personalizado. A partir dessa relação, cada parte se revelou, resultando na ampliação da autonomia da mulher, que assumiu o protagonismo na realização de seus projetos, sob o suporte criado pela enfermeira.

Considerações finais:

A relação pessoa-a-pessoa nas visitas domiciliares gerou resultados práticos ao revelar necessidades particulares, por meio de uma interação terapêutica e colaborativa.