Atuação da enfermeira no transporte de crianças gravemente enfermas

Nursing (Ed. bras., Impr.); 7 (72), 2004
Publication year: 2004

Este estudo tem como objetivos conhecer a atuação da enfermeira no transporte de crianças graves e alertá-la sobre a necessidade do preparo e treinamento na realização do transporte. Os dados foram coletados em 17 hospitais do município de São Paulo, das quais nove são instituições públicas e oito privadas. Aplicou-se questionário a 42 enfermeiras atuantes na área, no período de dezembro de 2000 a março de 2001. A pesquisa mostrou que em 59,33 por cento dos hospitais, o transporte é feito pelo médico com uma enfermeira ou auxiliar de enfermagem; 88,10 por cento não realizam o treinamento específico para o transporte e aquelas que o realizam, o fazem por meio de aulas teóricas e práticas. No entanto, o teinamento é feito por ocasião da admissão do funcionário. Os familiares foram questionados sobre a necessidade transporte da criança e 76,19 por cento dos respondentes referiram ser feito pelo médico e enfermeira. A pesquisa mostra que, mesmo sem equipe especializada e sem treinamento específico, o transporte é realizado. Portanto é indiscutível a necesidade de que toda Unidade de terapia Intensiva possua protocolo de procedimento para realização do transporte de crianças gravemente enfermas.