Como os trabalhadores de um Centro Obstétrico justificam a utilização de práticas prejudiciais ao parto normal
How the workers of a birthing center justify using harmful practices in natural childbirth
Modos en que los trabajadores de un Centro Obstétrico justifican la utilización de prácticas perjudiciales en el parto normal

Rev. Esc. Enferm. USP; 46 (1), 2012
Publication year: 2012

Este estudo busca entender as justificativas dos trabalhadores de um Centro Obstétrico do Sul do Brasil para a utilização de práticas do parto normal consideradas prejudiciais pela Organização Mundial da Saúde. A pesquisa é do tipo exploratória, desenvolvida em julho de 2009, por meio de entrevista com 23 trabalhadores. Na análise, houve a conformação de três núcleos temáticos: Ações e condutas na dependência do trabalhador de saúde; Práticas rotineiras como facilitadoras do trabalho e Restrição da participação da parturiente no processo decisório.

Algumas justificativas para o emprego das práticas:

perpetuação de modelos inadequados, facilitação para a assistência no momento do parto e autoritarismo que alguns trabalhadores exercem sobre a parturiente por acreditarem serem detentores do conhecimento.
This study was performed with the objective of understanding the reasons why workers of a birthing center in southern Brazil use natural birth practices considered harmful by the World Health Organization. This exploratory study was performed in July 2009 through interviews with 23 workers.

The analysis revealed three themes:

Actions and behaviors dependent on health workers; Routine practices as facilitators of work; and Restricting the parturients' participation in the decision-making process.

Some justifications for using the practices were:

perpetuation of inappropriate models, facilitation of the care provided during delivery and authoritarianism that some workers impose over parturients in the erroneous belief that workers have all the knowledge.
Este estudio busca entender las justificaciones de los trabajadores de un Centro Obstétrico del Sur de Brasil para la utilización de prácticas de parto normal consideradas perjudiciales por la Organización Mundial de la Salud. La investigación de de tipo exploratoria, desarrollada en julio de 2009, mediante entrevistas con 23 trabajadores. En el análisis, hubo conformación de tres núcleos temáticos: Acciones y conductas en la dependencia del trabajador de salud; Prácticas rutinarias como facilitadores del trabajo y Restricción de la participación de la parturienta en el proceso decisorio.

Algunas justificaciones para el empleo de las prácticas:

perpetuación de modelos inadecuados, facilitación para la atención en el momento del parto y autoritarismo que algunos trabajadores ejercen sobre la parturienta por creer ser quienes detentan el conocimiento.