Inibição da lactação: (re) visitando a literatura
Lactation inhibition: (re) visiting the literature

Rev. eletrônica enferm; 10 (3), 2008
Publication year: 2008

Trata-se de um estudo descritivo, de natureza qualitativa, cujo objetivo é identificar o conhecimento que vem sendo produzido e veiculado em periódicos brasileiros e estrangeiros, acerca do tema inibição da lactação. Foi realizada uma busca detalhada na literatura, a partir das bases de dados MEDLINE, LILACS e SciELO, assim como a busca direta aos principais periódicos de enfermagem, durante o período de 1995 a 2008, e em alguns livros-texto.

Os descritores utilizados foram:

transtorno da lactação e desmame; selecionou-se 10 artigos sendo posteriormente catalogados e submetidos à categorização. Além disso, pesquisou-se referências específicas e revisitou-se as recomendações atuais da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS), que incluíram normas técnicas. Após análise dos artigos, foram extraídas quatro categorias sobre a temática: indicações maternas para inibição da lactação, indicações neonatais para a inibição da lactação, métodos farmacológicos e não farmacológicos da inibição da lactação. Os resultados levam à conclusão de que apesar das técnicas e indicações da inibição da lactação serem relevantes para o cuidado de enfermagem às nutrizes e recém-nascidos, existe uma lacuna nas produções científicas acerca do tema e controvérsias entre os protocolos normativos adotados.
This is a qualitative study type. Its objective is to identify knowledge produced and propagated in brazilian and international newspapers concerning lactation inhibition. A detailed search was carried out in the existing literature of the MEDLINE, LILACS, and SciELO databases, a direct search through the main nursing newspapers published between 1995 and 2008 as well as some textbooks. Ten articles were selected and later catalogued and submitted to categorization. Beyond that, specific references have been researched and current recommendations from the World Health Organization (WHO) and also the Brazilian Ministry of Health (MS) have been revisited. This included technical norms and regulations. After analyzing the articles, the following four categories surrounding the topic were extracted: Maternal indications for nursing inhibition; neonatal indications for nursing inhibition; pharmacological methods for nursing inhibition and non-pharmacological methods for nursing inhibition. The results lead to the conclusion that although the techniques and indications for lactation inhibition are relevant for nursing care, wet-nurses and newborns; there is a gap in scientific production concerning the topic as well as controversies among the adopted normative protocols.
Se trata de un estudio de naturaleza cualitativa, cuyo objetivo es identificar el conocimiento que está siendo producido y transmitido en periódicos brasileros y extranjeros, acerca del tema inhibición de la lactancia. Se realizó una búsqueda detallada en la literatura, a partir de las bases de datos MEDLINE. LILACS E SciELO, así como la búsqueda directa en las principales publicaciones periódicas de enfermería, durante el periodo de 1995 al 2008 y en algunos libros. Se seleccionaron 10 artículos que fueron posteriormente catalogados y sometidos a la categorización. Además de eso, investigamos las referencias específicas y revisamos las recomendaciones actuales de la Organización Mundial de la Salud (OMS) y del Ministerio de Salud (MS), incluyendo las normas técnicas. Después de analizar los artículos, se extrajeron 4 categorías sobre la temática: Las indicaciones maternales para la inhibición de la lactancia; las indicaciones neonatales para la inhibición de la lactancia; métodos farmacológicos de inhibición de la lactancia y métodos no farmacológicos de inhibición de la lactancia.

Los resultados llevan a la siguiente conclusión:

a pesar de que las técnicas e indicaciones de la inhibición de la lactancia son relevantes para el cuidado de la enfermería por las mujeres que amamantan y los recién nacidos, existe una espacio vacío en las producciones científicas acerca del tema y, además, hay controversias entre los protocolos normativos adoptados.