Integrative review: evidences on the practice of intermittent/indwelling urinary catheterization
Revisão integrativa: evidências na prática do cateterismo urinário intermitente/demora
Revisión integrativa: evidencias en la práctica del cateterismo urinario intermitente/demora

Rev. latinoam. enferm; 21 (1), 2013
Publication year: 2013

OBJECTIVE:

to seek the best evidence available in the literature concerning the knowledge produced and related to the techniques of intermittent and indwelling urinary catheterization, so as to place the nursing care given to patients submitted to urinary catheterization on a scientific foundation and to prevent urinary tract infections.

METHOD:

the literature search was undertaken in the Pubmed and Cochrane databases for the development of the integrative review. The sample was of 34 articles. These were analyzed by two independent researchers using an instrument adapted for ascertaining the level of evidence and the grade of recommendation, in addition to the use of the Jadad scale.

RESULTS:

the evidence available related to the nursing care for patients submitted to urinary catheterization is: the infection rate in the urinary tract does not alter whether the perineum is cleaned with sterile water or not, or with the use of povidone-iodine solution or chlorhexidine; or using clean or sterile technique. The use of an intermittent catheter with clean technique results in low rates of complications or infections compared to the use of an indwelling catheter. The removal of the catheter in up to 24 hours after surgery and the use of an antimicrobial-impregnated or hydrophilic-coated catheter reduce urinary tract infection .

CONCLUSIONS:

there are controversies in relation to periurethral cleansing technique, the type of material the catheter is made of, and some procedures for the maintenance and removal of the catheter. This review's results represent an updating of the nurse's conducts and decision-making for the prevention of urinary tract infections in urinary catheterization.

OBJETIVO:

buscar as melhores evidências disponíveis na literatura sobre o conhecimento produzido e relacionado à técnica de cateterismo urinário intermitente e de demora, para embasar cientificamente o cuidado de enfermagem prestado ao paciente, submetido ao cateterismo urinário, e prevenir infecção do trato urinário.

MÉTODO:

a busca foi realizada nas bases de dados PubMed e Cochrane para o desenvolvimento da revisão integrativa. A amostra foi composta por 34 artigos. Esses foram analisados por dois pesquisadores independentes, usando-se instrumento adaptado para verificar o nível de evidência e grau de recomendação, além da utilização da escala de Jadad.

RESULTADOS:

as evidências disponíveis, relacionadas aos cuidados de enfermagem aos pacientes submetidos ao cateterismo urinário, são: a taxa de infecção no trato urinário não altera com a higienização do períneo com água estéril ou não, com o uso de solução de iodo-povidine ou clorexidine, ou aplicando técnica limpa ou estéril. O uso do cateter intermitente com técnica limpa implica em menores taxas de complicações e infecções em comparação com a de demora. A remoção do cateter em até 24 horas após cirurgia e o uso do cateter impregnado com antimicrobiano e de revestimento hidrofílico reduz a incidência de infecção do trato urinário.

CONCLUSÕES:

existem controvérsias em relação à técnica de higienização periuretral, tipo de material do cateter e alguns procedimentos para a manutenção e remoção do cateter. Os resultados desta revisão representam atualização das condutas e tomada de decisão do enfermeiro para a prevenção de infecção do trato urinário no cateterismo urinário.

OBJETIVO:

buscar las mejores evidencias disponibles en la literatura sobre el conocimiento producido y relacionado a la técnica de cateterismo urinario intermitente y de demora para apoyar científicamente el cuidado de enfermería prestado al paciente sometido al cateterismo urinario y precaver infección del trato urinario.

MÉTODO:

La busca fue realizada en las bases de datos PubMed y Cochrane para el desarrollo de la revisión integrativa. La muestra fue de 34 artículos. Éstos fueron analizados por dos investigadores independientes usando instrumento adaptado para verificar el nivel de evidencia y grado de recomendación, además de la utilización de la escala de Jadad.

RESULTADOS:

las evidencias disponibles relacionadas a la atención de enfermería a los pacientes sometidos al cateterismo urinario son: la tasa de infección en el trato urinario no altera con la higienización del perineo con agua estéril o no, con el uso de solución de iodo-povidona o clorhexidina; o aplicando técnica aseada o estéril. El uso del catéter intermitente con técnica aseada implica en menores tasas de complicaciones e infecciones en comparación con la de demora. La remoción del catéter en hasta 24 horas pos cirugía y el uso del catéter impregnado con antimicrobiano y de revestimiento hidrofílico reduce incidencia de infección del trato urinario.

CONCLUSIONES:

existen controversias con relación a la técnica de higienización periuretral, tipo de material del catéter y algunos procedimientos para el mantenimiento y remoción del catéter. Los resultados de esta revisión representan actualización de las conductas y tomada de decisión del enfermero para la prevención de infección del trato urinario en el cateterismo urinario.