Beliefs related to adherence to oral antidiabetic treatment according to the Theory of Planned Behavior
Crenças relacionadas à adesão ao tratamento com antidiabéticos orais segundo a Teoria do Comportamento Planejado
Creencias relacionadas a la adhesión al tratamiento con antidiabéticos orales según la Teoría del Comportamiento Planificado

Rev. latinoam. enferm; 22 (4), 2014
Publication year: 2014

OBJECTIVE:

to identify salient behavioral, normative, control and self-efficacy beliefs related to the behavior of adherence to oral antidiabetic agents, using the Theory of Planned Behavior.

METHOD:

cross-sectional, exploratory study with 17 diabetic patients in chronic use of oral antidiabetic medication and in outpatient follow-up. Individual interviews were recorded, transcribed and content-analyzed using pre-established categories.

RESULTS:

behavioral beliefs concerning advantages and disadvantages of adhering to medication emerged, such as the possibility of avoiding complications from diabetes, preventing or delaying the use of insulin, and a perception of side effects. The children of patients and physicians are seen as important social references who influence medication adherence. The factors that facilitate adherence include access to free-of-cost medication and taking medications associated with temporal markers. On the other hand, a complex therapeutic regimen was considered a factor that hinders adherence. Understanding how to use medication and forgetfulness impact the perception of patients regarding their ability to adhere to oral antidiabetic agents.

CONCLUSION:

medication adherence is a complex behavior permeated by behavioral, normative, control and self-efficacy beliefs that should be taken into account when assessing determinants of behavior. .

OBJETIVO:

identificar as crenças salientes comportamentais, normativas, de controle e de autoeficácia, relacionadas ao comportamento de adesão aos antidiabéticos orais, utilizando a Teoria do Comportamento Planejado.

MÉTODO:

estudo transversal, exploratório, com 17 diabéticos, em uso contínuo de antidiabético oral, em seguimento ambulatorial. As entrevistas individuais foram gravadas, transcritas e submetidas à análise de conteúdo, utilizando-se categorias pré-definidas.

RESULTADOS:

emergiram crenças comportamentais relacionadas às vantagens e desvantagens do uso dos medicamentos, como a possibilidade de evitar complicações do diabetes, evitar ou retardar o uso de insulina e percepção de reações adversas. Evidenciou-se que os filhos e o médico são importantes referentes sociais que influenciam a adesão medicamentosa. Dentre os fatores que facilitam a adesão destacaram-se o acesso gratuito aos medicamentos e a tomada dos medicamentos relacionada a marcadores temporais. A complexidade terapêutica, por outro lado, foi considerada fator que dificulta a adesão. A compreensão da forma de uso dos medicamentos e o esquecimento impactam a percepção da capacidade de aderir aos antidiabéticos orais.

CONCLUSÃO:

a adesão medicamentosa é um comportamento complexo, permeado por crenças comportamentais, normativas, de controle e autoeficácia que devem ser consideradas na avaliação dos determinantes do comportamento. .

OBJETIVO:

identificar creencias destacadas comportamentales, normativas, de control y de autoeficacia, relacionadas al comportamiento de adhesión a antidiabéticos orales, utilizando la Teoría del Comportamiento Planificado.

MÉTODO:

estudio transversal, exploratorio, con 17 diabéticos, que usaban continuamente antidiabético oral, en seguimiento en ambulatorio. Las entrevistas individuales fueron grabadas, transcritas y sometidas al análisis de contenido, utilizando categorías predefinidas.

RESULTADOS:

surgieron creencias comportamentales relacionadas a las ventajas y desventajas del uso de los medicamentos, como la posibilidad de evitar complicaciones de la diabetes, evitar o retardar el uso de insulina y percibir reacciones adversas. Se evidenció que los hijos y el médico son importantes referentes sociales que influencian la adhesión medicamentosa. Entre los factores que facilitan la adhesión se destacaron el acceso gratuito a los medicamentos y la toma de medicamentos relacionada a marcadores temporales. Por otro lado, la complejidad terapéutica fue considerada un factor que dificulta la adhesión. La comprensión de la forma de uso de los medicamentos y el olvido impactan la percepción de la capacidad de adherir a los antidiabéticos orales.

CONCLUSIÓN:

la adhesión medicamentosa es un comportamiento complejo permeado por creencias comportamentales, normativas, de control y autoeficacia que deben ser consideradas en la evaluación de los determinantes del comportamiento. .