A participação paterna no processo de humanização do nascimento: uma questão a ser repensada

Texto & contexto enferm; 14 (n.esp), 2005
Publication year: 2005

A Portaria 569 do Ministério da Saúde instituiu o Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento, tendo como proposta melhorar a qualidade da assistência e diminuir a morbimortalidade materna e perinatal. Apesar do empenho na humanização da assistência no período gravídico-puerperal, observa-se que pouco se avançou quanto à participação do pai na arena da saúde reprodutiva. Urge repensar esta situação quanto à construção da eqüidade de gênero neste campo. Este trabalho visa uma reflexão acerca do processo da participação paterna no momento do parto. A contemporaneidade oferece uma pluralidade de sistemas de significação e cada pessoa precisa construir sua forma de ser no mundo. Nesta perspectiva, é fundamental buscar os significados circulantes e suas contradições, rupturas com antigas significações, relações com discursos de diferentes ordens, enfim, colocar a paternidade como questão cultural...
The Law 569 of the Health Ministry established the Pre-Natal and Birth Humanization Program, aiming at improving the care quality and diminishing maternal and perinatal morbid-mortality. Notwithstanding the efforts to humanize care in the pregnancy-puerperal period, there has been little growth regarding the fatherãs participation in the arena of reproductive health. It is urgent to reconsider the issue of gender equity construction in this field. This study aims at reflecting about the paternal participation at the delivery occasion. The contemporariness offers a plurality of significant systems and each subject has to build his own presence in the world. Under this perspective, it is essential to search the current significances, their contradictions, ruptures from old significances, connections with speeches from different orders and finally conceiving paternity as a cultural issue...
La Ley n° 569 del Ministerio de la Salud estableció el Programa de Humanización en el Pre-Natal y el Nacimiento proponiendo mejorar la calidad de la atención y disminuir la morbi-mortalidad maternal y perinatal. A pesar de todos los esfuerzos para humanizar la atención en el periodo del embarazo y del puerperio, se observo que tuvo poco avance la participación paterna en la salud reproductiva. Es urgente repensar sobre la construcción de la equidad de género en este campo. El estudio hace una reflexión sobre la participación paterna en el parto. La contemporaneidad ofrece una pluralidad de sistemas significativos y cada persona precisa construir su manera de ser en el mundo. Bajo esta perspectiva, es esencial buscar los significados circulantes, sus contradicciones, las rupturas con los antiguos significados, las relaciones con los discursos de diferentes órdenes y concebir a la paternidad como una questión...