Implicações da prática clínica em atividades simuladas: satisfação e autoconfiança dos estudantes
Implications of the clinical practice in simulated activities: student satisfaction and self-confidence
Implicaciones de la práctica clínica en actividades simuladas: satisfacción y autoconfianza de los estudiantes

REME rev. min. enferm; 24 (), 2020
Publication year: 2020

Introdução:

a literatura demonstra que alunos que participam de atividades simuladas com experiência clínica prévia alcançam resultados menos positivos em simulação do que aqueles sem contato prévio com o campo clínico.

Objetivo:

identificar as implicações da prática clínica na satisfação e autoconfiança do estudante com atividades clínicas simuladas em medidas de conforto e higiene ao paciente usuário de fraldas descartáveis.

Método:

estudo quantitativo, quase-experimental realizado em uma universidade pública do interior do estado de São Paulo, no Brasil, utilizando dois instrumentos de avaliação da satisfação e autoconfiança do estudante com as práticas clínicas simuladas, a Escala de Satisfação e Autoconfiança no Aprendizado (ESAA) e a Escala de Satisfação com as Experiências Clínicas Simuladas (ESECS).

Resultados:

participaram do estudo 100 estudantes de graduação em Enfermagem. Alunos com experiência clínica anterior tiveram valores mais significativos no item "autoconfiança"; estudantes sem experiência clínica para o item "realismo" das escalas.

Conclusão:

a simulação clínica é enriquecedora do ponto de vista do aprendizado, satisfação e autoconfiança do estudante, mas não dispensa a prática clínica real dos estudantes em campo clínico.(AU)

Introduction:

the literature shows that students who participate in simulated activities with previous clinical experience achieve less positive results in simulation than those without previous contact with the clinical field.

Objective:

to identify the implications of the clinical practice on student satisfaction and self-confidence with simulated clinical activities in comfort and hygiene measures for patients using disposable diapers.

Method:

a quantitative, quasi-experimental study conducted in a public university in the inland of the state of São Paulo, Brazil, using two instruments for assessing student satisfaction and self-confidence with simulated clinical practices: the Scale of Satisfaction and Selfconfidence in Learning (Escala de Satisfação e Autoconfiança no Aprendizado - ESAA) and the Scale of Satisfaction with Simulated Clinical Experiences (Escala de Satisfação com as Experiências Clínicas Simuladas - ESECS).

Results:

100 undergraduate nursing students participated in the study. Students with previous clinical experience had more significant values in the "self-confidence” item, so did students without clinical experience for the "realism” item of the scales.

Conclusion:

clinical simulation is enriching from the point of view of student learning, satisfaction and self-confidence, but it does not dispense with the actual clinical practice of students in the clinical field. (AU)

Introducción:

la literatura indica que los estudiantes que participan en actividades simuladas con experiencia clínica previa logran resultados menos positivos en la simulación que aquéllos sin contacto previo con el campo clínico.

Objetivo:

identificar las implicaciones de la práctica clínica para la satisfacción y la autoconfianza del estudiante con actividades clínicas simuladas en medidas de comodidad e higiene para pacientes que usan pañales desechables.

Método:

estudio cuantitativo, cuasiexperimental realizado en una universidad pública del interior del estado de São Paulo, Brasil, utilizando dos instrumentos para evaluar la satisfacción y la autoconfianza de los estudiantes con prácticas clínicas simuladas: la Escala de Satisfacción y Autoconfianza en el Aprendizaje (ESAA) y la Escala de Satisfacción con Experiencias Clínicas Simuladas (ESECS).

Resultados:

participaron 100 estudiantes de grado en enfermería. Los estudiantes con experiencia clínica previa obtuvieron valores más significativos en las escalas en "autoconfianza"; los estudiantes sin experiencia clínica en "realismo".

Conclusión:

la simulación clínica es enriquecedora desde el punto de vista del aprendizaje, la satisfacción y la autoconfianza, pero no prescinde de la práctica clínica real de los estudiantes en el campo clínico.(AU)