Qualidade de vida e adesão medicamentosa para pessoas hipertensas
Quality of life and medication adherence in hypertensive patients

Acta paul. enferm; 29 (5), 2016
Publication year: 2016

Resumo Objetivo:

Analisar a correlação entre adesão medicamentosa e qualidade de vida para pessoas hipertensas assistidas em Unidades Básicas de Saúde.

Métodos:

Estudo transversal, analítico, com amostra aleatória e representativa. Avaliou-se a correlação entre qualidade de vida e adesão medicamentosa, utilizando-se o Minichal Brasil e a escala Morisky de adesão medicamentosa.

Resultados:

Participaram do estudo 720 pessoas, acompanhadas em 13 Unidades Básicas de Saúde. A média de idade foi de 62,5 anos. O coeficiente de Spearman revelou uma correlação inversa (Rho = -0,130) e estatisticamente significante (p=0,001), de fraca magnitude.

Conclusão:

A correlação inversa significa que maior adesão (maiores escores na escala Morisky) equivale a melhor qualidade de vida (menores escores da escala Minichal Brasil). A fraca correlação entre qualidade de vida e adesão medicamentosa reforça a ideia de que qualidade de vida para hipertensos está relacionada a outros fatores, sugerindo novas investigações.

Abstract Objective:

To analyze the correlation between medication adherence and quality of life for hypertensive people attended at Basic Health Units (UBS - Unidade Básica de Saúde).

Methods:

Cross-sectional analytical study with a random and representative sample. The correlation between quality of life and medication adherence was evaluated by using the Minichal Brazil and the Morisky scale of medication adherence.

Results:

The study included 720 people monitored in 13 Basic Health Units. The mean age was 62.5 years old. The Spearman's coefficient revealed an inverse (Rho = -0.130) and statistically significant (p = 0.001) correlation of low magnitude.

Conclusion:

The inverse correlation means that greater adherence (higher scores of Morisky scale) equals better quality of life (lower scores of Brazil Minichal scale). The weak correlation between quality of life and medication adherence reinforces the idea that quality of life for hypertensive people is related to other factors, suggesting further research.