Uso de inhibidores de la bomba de protones y antagonistas de los receptores H2 de histamina como profilaxis en úlceras por estrés: ¿una práctica justificada?
Use of proton pump inhibitors and Histamine-2 receptor antagonists in stress ulcers: a justified practice?
Uso de inibidores da bomba de prótons e antagonistas dos receptores H2 de histamina como profilaxia em úlceras por estresse: uma prática justificada?
Rev. colomb. enferm; 11 (1), 2015
Publication year: 2015
La introducción de los moduladores de acidez gástrica como profilaxis contra las úlceras por estrés en pacientes críticos se ha ido convirtiendo en una práctica de rutina tanto en la unidad de cuidados intensivos como fuera de esta; sin embargo, el desco-nocimiento de la fisiopatología de la enfermedad, las indicaciones de uso de moduladores de pH como profilácticos, los riesgos asociados a la prescripción indiscriminada y de las guías disponibles sobre esta práctica han llevado a un uso descontrolado de medicamentos como omeprazol y ranitidina, lo cual aumenta los costos para los hospitales y predispone a los pacientes a presentar enfermedades como neumonía. Con el objetivo de revisar los factores de riesgo asociados a esta patología, la eficacia de esta medida, sus indicaciones y posibles complicaciones tanto dentro como fuera de las unidades de cuidados intensivos, se realizó una revisión de la literatura. Esta incluyó artículos disponibles en diferentes bases de datos que hicieran referencia al manejo profiláctico de úlceras por estrés desde 1980 hasta 2014. Se encontró que, según la literatura actual, el uso de la profilaxis contra úlceras por estrés es una práctica muy debatida en el caso de los pacientes críticos y, lo que es más importante, en los no críticos aún no existen recomendaciones de uso o factores de riesgo establecidos. Por esta razón, la extrapolación de esta conducta a pacientes fuera de la unidad de cuidados intensivos es injustificada hasta el momento.
The introduction of acid gastric modulators in critical patients as prophylaxis against stress ulcers has increasingly become a routine practice both in the intensive care unit and outside of it. However, lack of knowledge about topics including the physiopathology of the disease, directions for use of pH modulators as a prophylactic, the associated risk of over-pre-scription, and guidelines available about this practice has led to an overuse of drugs like omeprazole and ranitidine, making hospitalization more expensive and predisposing patients to diseases like pneumonia. The objective of this article is to review the risk factors associated with this pathology, the efficacy of this action, and the complications and indications inside and outside of intensive care units using all available data through 2014. In the end we conclude that at this time and with the new evidence, the use of prophylaxis against stress ulcers in critical patients is a widely debated practice and more importantly there are no recommendations for its use or established risk factors in the non-critical population, leading us to conclude that extrapolation to patients outside of inten-sive care is not justified up to date.
A introdução dos moduladores de acidez gástrica como profilaxia contra as úlceras por estresse em pacientes críticos converteu-se em prática de rotina tanto na unidade de cuidados intensivos como fora desta. No entanto, o desconhecimento da fisiopatologia da doença, as indicações de uso de modula-dores de pH como profiláticos, os riscos associados à prescrição indiscriminada e as orientações disponíveis sobre esta prática levaram a um uso descontrolado de medicamentos como omeprazol e ranitidina, aumentando o custo para os hospi-tais e predispondo os pacientes a doenças como pneumonia. Com o objetivo de revisar os fatores de risco associados a esta patologia, a eficácia desta medida, suas indicações e possí-veis complicações tanto dentro como fora das unidades de cuidado intensivo, foi realizada uma revisão da literatura. Esta incluiu artigos disponíveis em diferentes bancos de dados que se referiram ao manuseio profilático de úlceras por estresse, desde 1980 até 2014. Descobriu-se que, segundo a literatura atual, o uso de profilaxia contra úlceras por estresse é uma prática muito debatida no caso dos pacientes críticos e, o que é mais importante, para os não críticos ainda não existem reco-mendações de uso ou fatores de risco estabelecidos. Por este motivo, a extrapolação desta conduta com pacientes fora da unidade de cuidados intensivos é injustificada até o momento.