Av. enferm; 37 (1), 2019
Publication year: 2019
Resumo Objetivo:
Identificar a prevalência de persistência do canal arterial (PCA) em neonatos em um hospital público. Metodologia:
Trata-se de um estudo quantitativo, observacional e de caráter descritivo. Foram coletados dados de 313 prontuários de recém-nascidos, observando a ocorrência do diagnóstico de PCA em uma amostra de neonatos internados em um hospital público do norte de Minas Gerais no período de agosto de 2015 a agosto de 2016, até o 7° dia de vida. As seguintes variáveis foram analisadas:
idade gestacional, peso ao nascer, Apgar 1' e 5', desconforto respiratório, uso de equipamentos de suporte ventilatório e utilização de medicamentos para a função respiratória. Os dados coletados foram processados estatisticamente através do programa Minitab. Resultados:
Neste estudo, percebe-se que a incidência da PCA é maior em prematuro quando a relação idade gestacional e peso ao nascer são inversamente proporcionais à PCA. A prevalência neste estudo foi de 2,6 % de recém nascidos com a cardiopatia, sendo que destes foi observado o desconforto respiratório em 43 % de neonatos. Conclusão:
A prevalência do canal arterial na amostra foi relativamente baixa, dentre os fatores associados ao aparecimento da cardiopatia, mas as alterações no quinto minuto de Apgar mostraram ser estatisticamente significantes. Sendo assim, identificar a ocorrência do diagnóstico da PCA e conhecer as repercussões respiratórias, assim como proposto nesse estudo, pode auxiliar na programação da assistência e, em especial, favorecer a melhoria da conduta de enfermagem.
Resumen Objetivo:
Identificar la prevalencia de persistencia del canal arterial (PCA) en neonatos en un hospital público. Metodología:
Se trata de un estudio cuantitativo, observacional y de carácter descriptivo. Se recogieron datos de 313 prontuarios de recién nacidos, observando la ocurrencia del diagnóstico de PCA en una muestra de neonatos internos en un hospital público del norte de Minas Gerais en el período de agosto de 2015 a agosto de 2016, hasta el 7° día de vida, analizando las variables: edad gestacional, peso al nacer, Apgar 1' y 5', malestar respiratorio, uso de equipos de soporte ventilatorio y utilización de medicamentos para la función respiratoria. Los datos recolectados fueron procesados estadísticamente a través del programa Minitab. Resultados:
En este estudio se percibe que la incidencia de la PCA es mayor en prematuros, donde la relación edad gestacional y peso al nacer son inversamente proporcionales a la PCA. La prevalencia en este estudio fue de 2,6 % recién nacidos con la cardiopatía, siendo que de estos se observó la incomodidad respiratoria en el 4,3 % de neonatos. Conclusión:
La prevalencia del canal arterial en la muestra fue relativamente baja, entre los factores asociados a la aparición de la cardiopatía, las alteraciones en el quinto minuto de Apgar mostraron ser estadísticamente significantes. Siendo así, identificar la ocurrencia del diagnóstico de la PCA y conocer las repercusiones respiratorias, así como es propuesto en ese estudio, puede auxiliar en la programación de la asistencia y, en particular, favorecer la mejora de la conducta de enfermería.
Abstract Objective:
To identify the prevalence of persistence of the arterial canal (PAC) in newborns in a public hospital. Methodology:
This is a quantitative, observational and descriptive study. Data from 313 compendiums of newborns were collected, noting the occurrence of the diagnosis of PAC in a sample of inmate newborns at a public hospital in the north of Minas Gerais, Brazil, in the period between August 2015 and August 2016, up to the 7th day of life. The following variables were analyzed:
gestational age, birth weight, Apgar 1' and 5', respiratory discomfort, use of ventilation support equipment and use of medication for respiratory function. The collected data were statistically processed through the Minitab program. Results:
The incidence of the PAC is higher in premature infants, where the relationship of gestational age and birth weight are inversely proportional to the PAC. The prevalence in this study was 2,6 % of newborns with heart disease, and it was observed respiratory discomfort in 43 % of them. Conclusion:
The prevalence of arterial canal in the sample was relatively low; among the factors associated with the occurrence of heart disease, alterations in the fifth minute of Apgar were statistically significant. Being so, identifying the occurrence of the diagnosis of PAC and knowing the respiratory impact can aid in the programming of assistance and, in particular, favor the improvement of the conduct of nursing.