Factors associated with mechanical restraint in the hospital environment: a cross-sectional study
Factores asociados con la contención mecánica en el entorno hospitalario: estudio transversal
Fatores associados à contenção mecânica no ambiente hospitalar: estudo transversal

Rev. Esc. Enferm. USP; 53 (), 2019
Publication year: 2019

ABSTRACT Objective:

To estimate the prevalence of mechanical restraint in the hospital environment and the factors associated with its performance.

Method:

A cross-sectional, observational study with patients from a public hospital from the medical clinic, surgical clinic and intensive care unit evaluated by descriptive, univariate and multivariate analyses.

Results:

One hundred eleven (111) patients participated in the study. The prevalence of mechanical restraint was 51.4%; bilateral rails on the bed were used in 100% of the restraints, and bilateral wrist restraints were also observed in 29.8%. The most common justifications were the risk of falls (100.0%) and the risk of non-scheduled removal of invasive devices (57.9%).

The restrained patients differ significantly from those not restrained by the following associated factors:

male gender; age; stroke diagnosis; the hospitalization unit; ambulation capacity; the use of sedative medication; and the use of invasive devices.

Conclusion:

This study estimated a high mechanical restraint prevalence in the hospital environment and determined factors associated with the risk of a patient being restrained. A medical restraint evaluation team is recommended for an in-depth analysis of indication and therapy.

RESUMEN Objetivo:

Estimar la prevalencia de contención mecánica en el entorno hospitalario y los factores asociados con su realización.

Método:

Estudio transversal, observacional, con pacientes provenientes de un hospital público, de los sectores de clínica médica, clínica quirúrgica y unidad de cuidados intensivos, analizados de modo descriptivo, uni y multivariado.

Resultados:

Participaron en el estúdio 111 pacientes. La prevalencia de contención mecánica fue del 51,4%; en el 100% de los contenidos se utilizaron rejas bilaterales em el lecho, y en el 29,8% se observó también la contención bilateral de las muñecas. Las justificaciones más comunes fueron el riesgo de caídas (100,0%) y el riesgo de retiradas no programadas de dispositivos invasivos (57,9%).

Los pacientes contenidos se difieren significativamente de los no contenidos por los siguientes factores asociados:

sexo masculino; edad; diagnóstico de Accidente Vascular Encefálico; a la unidad de estancia hospitalaria; a la capacidad de deambulación; al uso de medicación sedativa y al uso de dispositivos invasivos.

Conclusión:

Este estudio estimó una alta prevalencia de la contención mecánica en el entorno hospitalario y determinó los factores asociados con el riesgo de contenerse a un paciente. Se recomienda a un equipo de evaluación de la contención para análisis profundizado de la indicación y terapéutica.

RESUMO Objetivo:

Estimar a prevalência de contenção mecânica no ambiente hospitalar e os fatores associados à sua realização.

Método:

Estudo transversal, observacional, com pacientes provenientes de um hospital público, dos setores de clínica médica, clínica cirúrgica e unidade de terapia intensiva, analisados de modo descritivo, uni e multivariado.

Resultados:

Participaram do estudo 111 pacientes. A prevalência de contenção mecânica foi de 51,4%; em 100% dos contidos foram utilizadas grades bilaterais no leito, e em 29,8% observou-se também a contenção bilateral dos pulsos. As justificativas mais comuns foram o risco de quedas (100,0%) e o risco de retirada não programada de dispositivos invasivos (57,9%). Os pacientes contidos diferem-se significativamente dos não contidos pelos seguintes fatores associados: sexo masculino; idade; diagnóstico de Acidente Vascular Encefálico; à unidade de internação; à capacidade de deambulação; ao uso de medicação sedativa e ao uso de dispositivos invasivos.

Conclusão:

Este estudo estimou uma alta prevalência da contenção mecânica no ambiente hospitalar e determinou fatores associados ao risco de um paciente ser contido. Recomenda-se um time de avaliação da contenção para análise aprofundada da indicação e terapêutica.