Are nurses updated on the proper management of patients with sepsis?
¿Los enfermeros están actualizados para el manejo adecuado del paciente con sepsis?
Os enfermeiros estão atualizados para o manejo adequado do paciente com sepse?

Esc. Anna Nery Rev. Enferm; 23 (4), 2019
Publication year: 2019

Abstract Objective:

To evaluate nurses' knowledge about the definitions of Sepsis-3 and updates to the Surviving Sepsis Campaign.

Methods:

This descriptive study was carried out from July to August 2018, with 30 nurses from four wards of a large university hospital. For data collection, we created, structured, and validated a questionnaire composed of socio-demographic/occupational data and knowledge test.

Results:

Only 16.6% of the professionals received in-service training on the subject. There was no implementation of sepsis protocols in the institution, although 96.6% of the participants considered their implementation necessary. Professionals aged ≥35 years old had a higher level of knowledge about the new definition of sepsis (p=0.042). The knowledge about volume resuscitation (p=0.001) and use of vasopressors (p=0.025) was greater in those with ≥10.5 years of experience in the profession. Nurses from the clinical units presented a higher level of knowledge about the organic dysfunctions caused by sepsis (p=0.025).

Conclusion and implications for the practice:

Nurses do not have satisfactory knowledge for the proper identification, treatment, and clinical management of sepsis. There is a need for greater professional, institutional, and political incentives to implement a permanent education and the sepsis protocol.

Resumen Objetivo:

Evaluar el conocimiento de los enfermeros que actúan en enfermerías sobre las definiciones de Sepsis-3 y las actualizaciones de Surviving Sepsis Campaign.

Métodos:

Estudio descriptivo realizado de julio a agosto de 2018 con 30 enfermeros de cuatro enfermerías de un hospital universitario de gran porte. Para la recolección de datos, creamos, estructuramos y validamos una encuesta compuesta de datos sociodemográficos/ocupacionales y tests de conocimiento.

Resultados:

Solo el 16,6% de los profesionales recibieron capacitación en servicio sobre la temática. En la institución no había protocolo de sepsis implantado, aunque el 96,6% de los participantes consideraron su implantación necesaria. Los profesionales con edad ≥35 años presentaron mayor nivel de conocimiento acerca de la nueva definición de sepsis (p=0,042). El conocimiento sobre la resucitación volémica (p=0,001) y el uso de vasopresores (p=0,025) fue mayor en aquellos con tiempo ≥10,5 años de ejercicio en la profesión. Los enfermeros de las unidades clínicas presentaron un mayor nivel de conocimiento de las disfunciones orgánicas causadas por la sepsis (p=0,025).

Conclusión e implicaciones para la práctica:

Los enfermeros no presentan un conocimiento satisfactorio para identificar, tratar y administrar clinicamente la sepsis de forma adecuada. Existe la necesidad de mayores incentivos profesionales, institucionales y políticos, con miras a implementar una educación permanente y un protocolo de sepsis.

Resumo Objetivo:

Avaliar o conhecimento dos enfermeiros que atuam em enfermarias sobre as definições do Sepsis-3 e atualizações da Surviving Sepsis Campaign.

Métodos:

Estudo descritivo realizado de julho a agosto de 2018 com 30 enfermeiros de quatro enfermarias de um hospital universitário de grande porte. Para coleta de dados, criamos, estruturamos e validamos um questionário composto por dados sociodemográficos/ocupacionais e teste de conhecimento.

Resultados:

Apenas 16,6% dos profissionais receberam treinamento em serviço sobre o tema. Na instituição não havia protocolo de sepse implantado, embora 96,6% dos participantes tenham considerado sua implantação necessária. Profissionais com idade ≥35 anos apresentaram maior nível de conhecimento acerca da nova definição de sepse (p=0,042). O conhecimento sobre ressuscitação volêmica (p=0,001) e uso de vasopressores (p=0,025) foi maior naqueles com tempo ≥10,5 anos de exercício na profissão. Enfermeiros das unidades clínicas apresentaram maior nível de conhecimento das disfunções orgânicas causada pela sepse (p=0,025).

Conclusão e implicações para a prática:

Os enfermeiros não apresentam conhecimento satisfatório para identificação, tratamento e gerenciamento clínico da sepse de forma adequada. Existe a necessidade de maiores incentivos profissionais, institucionais e políticos, com vistas às implementações da educação permanente e do protocolo de sepse.