A enfermagem entre a pia e o cliente: implicações para higienização das mãos
Rev. Enferm. Atual In Derme; 83 (21), 2017
Publication year: 2017
Objetiva-se determinar o distanciamento entre a pia e os leitos dos clientes, mensurando os movimentos feitos pela enfermagem, bem como o tempo nos percursos entre a pia e os leitos, caracterizando dessa forma, os achados e suas implicações, indicando os motivos para adesão ou não da higienização das mãos. Estudo qualitativo matematizado com cálculo simples, no qual foi determinada a realização de 12 procedimentos de rotina à um cliente em leito mais afastado da pia. O tratamento dos dados seguiu o referencial analítico de Bardin. Os resultados apresentaram que o profi ssional de enfermagem caminhou 576 metros e consumiu 33 minutos, sendo 24 minutos para a higienização das mãos e 9 minutos nos deslocamentos pia-leito-pia. Complementando, 31 enfermeiras responderam sobre as implicações da distância da pia ou a falta delas e de material. Conclui-se que o espaço e o tempo foram fatores de não adesão à higienização das mãos, visto que podem proporcionar desgaste físico por longas caminhadas e elevado consumo do tempo da jornada de trabalho. Considera-se que os resultados são confi rmadores do objetivo e da necessidade de incluir o corpo, o espaço, o tempo e a estrutura física como impulsionadores na adesão a higienização das mãos
The aim is to measure the distance between the sink and the patient beds, measuring the movements made by the nursing staff and the time on routes between the sink and the beds, featuring thus the fi ndings and their implications indicating the reasons for adherence or not for hand hygiene. A qualitative study with simple mathematical calculation, it was determined then that for the realization of 12 routine procedures to a patient in the farest bed from the sink. The data produced were analyzed according to Bardin. The results show that the professional will have to walk 576 meters and consume 33 minutes (24 minutes to hand hygiene and 9 minutes in the displacement (sink–bed-sink). Complementing, 31 nurses answered to the implications of distance from the sink or lack of and material. It concludes that space time can be a factor in non-adherence to hands hygiene as it can provide physical wear for long walks and high consumption of time of the working day. It was considered that the results are confi rming the objective and the need to include the body, space, time and the physical structure as drivers or not for adherence to hands hygiene