Rev. enferm. UFPE on line; 13 (5), 2019
Publication year: 2019
Objetivo:
identificar a média do traço e o estado de ansiedade entre puérperas e verificar sua relação com as
características sociodemográficas, reprodutivas e a experiência de violência. Método:
trata-se de estudo
quantitativo, descritivo, tipo transversal, com 302 mulheres com, pelo menos, 24 horas de pós-parto.
Obtiveram-se os dados por meio de entrevistas, a partir de um formulário. Analisaram-se os dados pelo Stata
13.0. Apresentaram-se os resultados em forma de tabelas. Resultados:
nota-se que a média do traço de
ansiedade foi maior entre as puérperas que não apresentam companheiro, com menor escolaridade, não
possuem trabalho remunerado, têm renda familiar igual ou inferior a 1100,00 reais, não planejaram ou
desejaram a gravidez e sofreram violência física na gestação. Percebe-se que o estado de ansiedade teve maior
média entre as mulheres de menor renda familiar e que não desejaram a gravidez (p<0,05). Conclusão:
conclui-se que o traço e o estado de ansiedade estão presentes no período puerperal e são maiores no grupo de
mulheres com piores condições socioeconômicas, que não planejaram/desejaram a gestação e vivenciaram a
violência nesse período.(AU)
Objective:
to identify the mean of the trait and the state of anxiety among puerperae and verify their
relation with the sociodemographic, reproductive characteristics and the experience of violence. Method:
this is a quantitative, descriptive, cross-sectional study of 302 women with at least 24 hours postpartum. The
data was obtained through interviews with a questionnaire. Data were analyzed by Stata 13.0. Results were
presented in the form of tables. Results:
it was observed that the average anxiety trait was higher among
puerperal women who did not have a partner, had less schooling, had no paid work, had a family income of
1100.00 reais or less, did not plan or desired pregnancy and suffered physical violence during pregnancy. It is
noticed that the state of anxiety had a higher average among the women with lower family income and who
did not wish to be pregnant (p <0.05). Conclusion:
it is concluded that the trait and the state of anxiety are
present in the puerperal period and are higher in the group of women with worse socioeconomic conditions,
who did not plan / wanted gestation and experienced violence during this period.(AU)
Objetivo:
identificar el promedio del trazo y el estado de ansiedad entre puérperas y verificar su relación con
las características sociodemográficas, reproductivas y la experiencia de violencia. Método:
se trata de un
estudio cuantitativo, descriptivo, tipo transversal, realizado con 302 mujeres con al menos 24 horas de
postparto. Se obtuvieron los datos a través de entrevistas, a partir de un formulario. Se analizaron los datos
por el Stata 13.0. Se presentaron los resultados en forma de tablas. Resultados:
se nota que el promedio del
trazo de ansiedad fue mayor entre las que habían tenido compañero, con menor escolaridad, no tienen
trabajo remunerado, tienen ingresos familiares igual o inferior a 1100,00 reales, no planificaron o desearon el
embarazo y sufrieron violencia física en la gestación. Se percibe que el estado de ansiedad tuvo mayor
promedio entre las mujeres de menor renta familiar y que no desearon el embarazo (p <0,05). Conclusión:
se
concluye que el trazo y el estado de ansiedad están presentes en el período puerperal y son mayores en el
grupo de mujeres con peores condiciones socioeconómicas, que no planificaron / desearon el embarazo y
vivenciaron la violencia en ese período.(AU)