Classificação da complexidade assistencial de adultos atendidos em unidade de emergênci
Rev. Enferm. Atual In Derme; 87 (Suplemento ), 2019
Publication year: 2019
O estudo objetivou classificar o grau de dependência de pacientes adultos admitidos no setor de emergência. Estudo descritivo, realizado em unidade de emergência de hospital de ensino da Região Norte do Estado do Ceará. A população foi composta por 783 pacientes admitidos na unidade no período de julho a agosto de 2017. Foi utilizado o instrumento de classificação de pacientes de Fugulin para determinar o nível de dependência para os cuidados de enfermagem. Foram efetivadas 2557 observações de enfermagem. A maior parte dos pacientes (37%) se enquadrou no nível de cuidado mínimo, seguido do intermediário (31,7%). Foi observado que a maioria dos pacientes é consciente (63,1%), não dependente de oxigenoterapia (89,7%) e possui sinais vitais avaliados em controle de rotina (91,7%). São ainda independentes para a alimentação (45,1%), apesar da dificuldade para movimentar os segmentos corpóreos (32,7%) e de estarem restritos ao leito (31,5%). O cuidado corporal (31,9%) e a eliminação (31,3%) eram autossuficientes e a terapêutica mais comum foi endovenosa contínua ou por sonda nasogástrica (45,1%). Foi possível classificar os pacientes atendidos em uma unidade de emergência de acordo com a complexidade assistencial
The study aimed to classify the degree of dependence of adult patients admitted to the emergency department. Descriptive study, carried out in an emergency unit of a teaching hospital in the Northern Region of the State of Ceará. The population consisted of 783 patients admitted to the unit from July to August 2017. The Fugulin patient classification instrument was used to determine the level of dependence for nursing care. 2557 nursing observations were made. Most patients (37%) were enrolled in the minimum care level, followed by the intermediate (31.7%). It was observed that most patients are conscious (63.1%), not dependent on oxygen therapy (89.7%) and have vital signs evaluated in routine control (91.7%). They are still independent for food (45.1%), despite the difficulty of moving the body segments (32.7%) and being restricted to the bed (31.5%). Body care (31.9%) and elimination (31.3%) were self-sufficient and the most common therapy was continuous intravenous or nasogastric tube (45.1%). It was possible to classify the patients treated in an emergency unit according to the assistance complexity