O enfermeiro na admissão de pacientes em pronto-socorro: acolhimento, avaliação, sinais e sintomas

Rev. Enferm. Atual In Derme; 87 (Suplemento ), 2019
Publication year: 2019

Objetivou-se selecionar e analisar os sinais e sintomas, apresentados por pacientes do pronto-socorro do hospital privado de grande porte do município de São Paulo. Trata-se de um estudo retrospectivo, transversal, observacional não intervencionista, com a avaliação e extração de dados dos prontuários de pacientes atendidos nos serviços de Pronto Atendimento, internados após caracterização de urgência ou emergência, em um hospital particular de grande porte localizado em São Paulo. Os pacientes classificados em classe vermelha devem ser atendidos imediatamente, por: obstrução de vias aéreas, Respiração de Kussmaul, dor torácica com dispneia e dispneia acentuada, n. 43. Na categoria laranja os pacientes devem ser atendidos com tempo máximo de 10 minutos, com: dor abdominal grave, temperatura abaixo de 36°C ou acima de 37.8°C, pressão arterial abaixo de 100X60 ou acima de 140X90 mmHg, agitação, n. 13. A classificação amarela destina-se a pacientes críticos e semicríticos que já foram estabilizados no atendimento inicial. Devem ser atendidos em tempo inferior a 60 minutos, com: edemas nos membros superiores ou inferiores e fraturas de ossos curtos, n. 30, se incluíram nessa categoria. As categorias verde e azul são destinadas a pacientes de menor complexidade podendo esperar por tempo de atendimento de 120 a 240 minutos. O enfermeiro é o profissional que realiza a classificação de risco, porém, mesmo embasado em protocolos específicos, sua avaliação é intuitiva. Enfatiza-se a relevância da tecnologia no meio hospitalar, prinicpalmente o registro do paciente sendo aberto em seu primeiro contato com o profissional de enfermagem no acolhimento/avaliação de risco, tal qual possibilita a melhoria da comunicação entre todos os integrantes da equipe multidisciplinar em saúde a partir do fácil e rápido acesso
The aim of this study was to select and analyze the signs and symptoms presented by patients in the emergency room of the large private hospital in the city of São Paulo. This is a retrospective, cross-sectional, non-interventional observational study, with the evaluation and extraction of data from the medical records of patients attending emergency services, hospitalized after an emergency or emergency characterization, in a large private hospital located in São Paulo.

Red class patients should be treated immediately for:

airway obstruction, Kussmaul respiration, thoracic pain with dyspnea, and severe dyspnea, n. 43. In the orange category, patients should be treated within a maximum time of 10 minutes, with: severe abdominal pain, temperature below 36 ° C or above 37.8° C, blood pressure below 100X60 or above 140X90 mmHg, shaking, n. 13. The yellow classification is intended for critical and semi-critical patients who have already been stabilized in initial care. They should be treated in less than 60 minutes, with: upper or lower limb edema and short-bone fractures, n. 30, were included in this category. The green and blue categories are intended for patients of lesser complexity and can wait for a service time of 120 to 240 minutes. The nurse is the professional who carries out the risk classification, but even based on specific protocols, its evaluation is intuitive. Emphasis is given to the relevance of technology in the hospital environment, mainly the registration of the patient being opened in his first contact with the nursing professional in the host/risk assessment, as this enables the improvement of communication among all the members of the multidisciplinary health team from easy and quick access