Calidad del transporte neonatal en el Valle del Cauca: un reto para salud

Av. enferm; 32 (1), 2014
Publication year: 2014

Introducción:

El transporte neonatal es un procedimiento que involucra la exposición al riesgo dependiendo de la complejidad de la patología y de la calidad con que se efectúe. Este estudio pretende evaluar la seguridad en el transporte a recién nacidos que ingresan a una unidad neonatal como un atributo de calidad.

Materiales y Métodos:

Estudio descriptivo transversal que utilizó un muestreo por conveniencia. La representatividad se determinó de manera subjetiva evaluando el proceso de transporte, recursos humanos, recursos técnicos e insumos.

La información se obtuvo de dos fuentes:

a) Encuesta aplicada a los pediatras asistenciales de la unidad neonatal para conocer su percepción sobre la seguridad del transporte; b) Instrumento aplicado al personal profesional y técnico que acompañó 118 transportes.

Resultados:

De los 118 transportes, el 46% fue realizado por paramédicos; el 76%, en Unidades de Transporte Asistencial Básico (TAB), sólo el 33% del personal responsable de la atención del recién nacido tiene entrenamiento neonatal; el 82% de estos transportes no llevó registro de signos vitales, ni de otras variables fisiológicas requeridas para valorar el estado clínico del neonato durante el traslado; el 76% no verificó la lista de chequeo de insumos y de materiales previo a cada remisión desconociendo su importancia. Por consiguiente, se incrementó el riesgo en la atención, impactando negativamente la calidad del procedimiento.

Discusión y Conclusiones:

Las instituciones de salud que ofrecen transporte neonatal deben garantizar que todos los neonatos que requieran el servicio lo obtengan en condiciones de calidad y equidad, que minimicen los factores de riesgo y posibiliten la supervivencia en las instituciones receptoras.

Introduction:

Neonatal transport is a procedure that involves the exposure to risk depending on the complexity of the pathology and on the quality of its prosecution. This study pretends to evaluate the transport safety of newborn babies who get into a neonatal unit as a quality attribute.

Material and Methods:

Descriptive transversal study in which a sampling for convenience was used: the representativeness was determined in a subjective way by evaluating the transport process, human resource, technical resources and inputs.

The information was obtained from two sources:

a) A survey administered to the assistance pediatricians in the neonatal unit to acknowledge their perception about the transport safety; b) An instrument applied to the professional and technical staff that joined 118 transports.

Results:

Out of the 118 transports, 46% were made by paramedics; 76% in Basic Assistance Transport Units (BAT); just 33% of the staff responsible of the assistance of the newborns have neonatal training; 82% of these transports neither kept vital signs record, nor other physiological variables required to diagnose the clinic condition of the neonate during the transfer; 76% did not verify the inputs and materials check list prior to each remission ignoring its importance. Accordingly, the risk on attention increases, impacting the quality of the procedure in a negative way.

Discussion and Conclusions:

Health institutions that offer neonatal transport should guarantee all the neonates who require the service to obtain it in conditions of quality and equity that minimize the risk factors and enable survival in the receptacle institutions.

Introdução:

O transporte neonatal é um procedimento que envolve exposiçãoao risco dependendo da complexidade da patologia e qualidade com que pode realizar-se. Este estudo tem como objetivo avaliar a segurança no transporte aos recém-nascidos admitidos em uma unidade neonatal como um atributo de qualidade.

Materiais e Métodos:

Estudo transversal descritivo, que utilizou uma amostragem de conveniência. A representatividade foi determinada subjetivamente avaliando o processo de transporte, recurso humano, recursos técnicos e insumos.

As informaçõesforam obtidas a partir de duas fontes:

a) Levantamento aplicada aos pediatras assistenciais da unidade neonatal para conhecer sua percepção da segurança do transporte, b) Instrumento aplicado a profissionais e técnicos que acompanharam 118 transportes.

Resultados:

Dos 118 transportes, 46% foram realizados por paramédicos; 76% nas Unidades de Transporte Assistencial Básico (TAB), só o 33% do pessoal responsável do atendimento do recém-nascido tem formação neonatal; o 82% destes transportes nãolevaram registro de sinais vitais, ou outras variáveis fisiológicas necessárias para avaliar o estado clínico do recém-nascido durante o transporte; o 76% nãoverificaram o checklist de suprimentos e de materiais antes de cada remissão ignorando a sua importância. Portanto o risco aumenta no atendimento, o que influenciam negativamente a qualidade do processo.

Discussão e Conclusões:

Unidades de saúde que oferecem transporte neonatal deve garantir que todos os neonatos que precisam de serviço, o obtenham em condições de qualidade e equidade que reduzam os fatores do risco e permitam a sobrevivência das instituiçõesbeneficiárias.