A importância do diagnóstico precoce na neoplasia de ovário: o papel do enfermeiro nas ações preventivas

Rev. Enferm. Atual In Derme; 87 (Edição Especial), 2019
Publication year: 2019

Introdução:

A área da saúde da mulher, inserida em um contexto de saúde pública, também vem sendo ameaçada por diversos agravos, destacando-se entre estes, os tumores dos ovários em virtude do diagnóstico precoce ser geralmente dificultado.

Objetivo:

Levantar os recursos preventivos para a identificação precoce do câncer de ovário.

Método:

Tratase de um estudo exploratório de revisão da literatura de abordagem qualitativa, realizado nas bases de dados LILACS, BDENF e SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), adotando um recorte temporal das publicações entre 2005 a 2016.

Resultados e Discussão:

Foram selecionados 12 artigos que mostraram que, embora tenham ocorridos avanços significativos nas áreas tecnológicas e científicas, o rastreio eficaz do câncer de ovário ainda é bastante complicado. Por ser assintomático e inexistir recurso diagnóstico especifico, alguns autores apontam os fatores de riscos com meios para a investigação do câncer de ovário. Nessa proposta as mulheres são categorizadas em grupos de risco, possibilitando que a suspeita seja confirmada com a criteriosa análise de exames laboratoriais, exames de imagem e exame físico. Considera-se a história familiar o fator de risco para câncer de ovário independente mais relevante.

Conclusão:

As pesquisas conduzidas na última década vêm mostrando que a investigação dos fatores de risco, principalmente a predisposição familiar, é útil frente a suspeita do câncer de ovário. Nesse sentido, propõe-se relacionar malignidade para as mulheres que se enquadram nos grupos de risco, permitindo desse modo que a suspeita seja confirmada com a minuciosa análise de exames laboratoriais, exames de imagem e exame físico
Electronic Library Online) databases, adopting a temporal cut of the publications between 2005 and 2016.

Results and Discussion:

selected 12 articles that have shown that although significant advances have been made in technological and scientific areas, effective screening for ovarian cancer is still quite complicated. Because it is asymptomatic and there is no specific diagnostic resource, some authors point out the risk factors with means for the investigation of ovarian cancer. In this proposal women are categorized into groups at risk, allowing the suspicion to be confirmed with the careful analysis of laboratory tests, imaging and physical examination. Family history is considered the most relevant independent risk factor for ovarian cancer.

CONCLUSIONS:

Research conducted over the last decade has shown that the investigation of risk factors, especially familial predisposition, is useful in the face of suspected ovarian cancer. In this sense, it is proposed to relate malignancy to the women who fit into the risk groups, thus allowing the suspicion to be confirmed by the thorough analysis of laboratory tests, imaging tests and physical examination