Prevalência de fatores de risco em pacientes com infarto agudo do miocárdio

Av. enferm; 34 (1), 2016
Publication year: 2016

Objetivo:

Identificar a prevalência de fatores de risco em pacientes com infarto agudo do miocárdio, internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Coronariana de um hospital da região noroeste do estado do Rio Grande do Sul Brasil.

Metodologia:

Estudo quantitativo, descritivo e transversal, realizado no período compreendido entre 25 de abril a 25 de junho de 2012 com 48 pacientes. As variáveis de interesse para este estudo foram as condições sociodemográficas, dados antropométricos, hábitos alimentares e fatores de risco cardiovascular.

Resultados:

A idade média foi de 59,9 ± 11,55 anos, com predominância do sexo masculino (81,3%), de cor branca (83,3%), casados (70,8%), ensino fundamental incompleto (72,9%), aposentados (37,5%), renda menor que três salários mínimos (58,3%) e procedentes da região urbana (72,9%).

A prevalência dos fatores de risco se distribuiu da seguinte forma:

sedentarismo (91,7%), hipertensão arterial sistêmica (63,8%), estresse (50%), circunferência abdominal alterada (50%), história familiar (43,7%), tabagismo (41,7%), sobrepeso (35,5%), obesidade (33,4%), dislipidemia (23%), diabetes mellitus (20,8%) e consumo de álcool (12,5%).

Conclusões:

Os dados apresentados mostram a elevada prevalência de fatores de risco em pacientes que tiveram infarto agudo do miocárdio e nos direcionam a entender o papel da educação em saúde como estratégia para reduzir as causas de morbimortalidade, além de propor ações de cuidado e autocuidado e mudanças nos hábitos de vida.

Objetivo:

Identificar la prevalencia de factores de riesgo en pacientes con infarto agudo de miocardio, ingresados en una Unidad Coronaria de Cuidados Intensivos de un hospital de la región noroeste del estado de Rio Grande do Sul/Brasil.

Metodología:

Estudio cuantitativo, descriptivo y transversal, realizado durante el período comprendido entre el 25 de abril y el 25 de junio de 2012 con 48 pacientes. Las variables de interés para este estudio fueron las condiciones sociodemográficas, datos antropométricos, hábitos dietéticos y factores de riesgo cardiovascular.

Resultados:

La edad media fue de 59,9 ± 11,55 años, con predominio del sexo masculino (81,3%), color blanco (83,3%), casados (70,8%), enseñanza básica incompleta (72,9%), jubilados (37,5%), con ingresos de menos de tres salarios mínimos (58,3%) y procedentes de la región urbana (72,9%).

La prevalencia de los factores de riesgo se distribuyó de la siguiente manera:

sedentarismo (91,7%), hipertensión arterial sistémica (63,8%), estrés (50%), circunferencia abdominal modificada (50%), antecedentes familiares (43,7%), tabaquismo (41,7%), sobrepeso (35,5%), obesidad (33,4%), dislipidemia (23%), diabetes mellitus (20,8%) y consumo de alcohol (12,5%).

Conclusiones:

Los datos presentados muestran la alta prevalencia de factores de riesgo en pacientes que sufrieron infarto agudo de miocardio y nos motivan a entender el rol de la educación en salud como una estrategia para reducir las causas de morbilidad y mortalidad, además de proponer acciones de atención y autoatención, y cambios en los hábitos de vida.

Objective:

To identify the prevalence of risk factors in patients with acute myocardial infarction, treated in a Coronary Intensive Care Unit of a hospital in the northwestern region at the state of Rio Grande do Sul/Brazil.

Methodology:

Quantitative, descriptive and cross-sectional study, performed in the period from April 25 to June 25, 2012, with 48 patients. The variables of interest for this study were sociodemographic conditions, anthropometric data, dietary habits and cardiovascular risk factors.

Results:

The mean age was 59,9 ± 11,55 years, with predominance of males (81.3%), white skin (83.3%), married (70.8%), incomplete elementary school (72.9%), retired (37.5%), income less than three minimum wages (58.3%), and from the urban area (72.9%).

The prevalence of risk factors was distributed as follows:

sedentary lifestyle (91.7%), systemic arterial hypertension (63.8%), stress (50%), change in waist circumference (50%), family background (43.7%), smoking (41.7%), overweight (35.5%), obesity (33.4%), dyslipidemia (23%), diabetes mellitus (20.8%), and alcohol consumption (12.5%).

Conclusions:

Data shows the high prevalence of risk factors in patients who had acute myocardial infarction and leads us to understand the role of health education as a strategy to reduce the causes of morbidity and mortality, in addition to proposing care and self-care actions along with changes in lifestyle habits.