Assistência do enfermeiro obstetra à mulher parturiente: em busca do respeito à natureza
Asistencia del enfermero obstetra a la mujer parturienta: en búsqueda del respeto a la naturaleza

Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online); 2 (2), 2010
Publication year: 2010

Caracterizar as parturientes, através da idade e número de consultas pré-natal, atendidas em uma maternidade do município do Rio de Janeiro e analisar a assistência realizada pelos enfermeiros no acompanhamento destas parturientes.

Método:

Pesquisa quantitativa, descritiva, de análise documental. Os dados foram coletados de um livro de registro das ações do enfermeiro na assistência à parturiente. Foram estudados 938 partos, no período de 2005 a 2006.

Resultados:

A maioria das parturientes, 65,17%, tinha entre 20 e 35 anos, a segunda maior proporção 27,25% foi das parturientes com até 19 anos de idade. Realizaram de 6 a 10 consultas pré-natal 59,91% das mulheres, 29,74% realizaram de 1 a 5 consultas. A intervenção mais utilizada foi a administração de ocitocina, correspondendo a 55,51% dos partos. Em 35,07% dos partos não houve qualquer tipo de intervenção invasiva ou medicamentosa.

Tecnologias de cuidado no parto mais utilizado foram:

exercícios respiratórios (35,30%), movimentos pélvicos (19,77%) e a deambulação (12,78%).

Conclusão:

Embora a assistência à gestante em trabalho de parto e parto venha sofrendo mudanças com a atuação do enfermeiro obstetra, ainda é preciso minimizar as ações intervencionistas, valorizando a participação ativa da mulher durante seu trabalho de parto e parto.

Objective:

To characterize parturient women, by age and the number of prenatal consultations done at a maternity hospital in the city of Rio de Janeiro, and to analyze the assistence carried out by the nurses which accompanied these women.

Method:

This is a quantitative and descriptive study using documental analysis. The research data has been obtained from a register book where the nurse's actions, during the assistance of parturient women, are registered. In this research 938 childbirths were studied in the period of 2005 to 2006.

Results:

The majority of the parturient women, 65.17%, were between 20 and 35 years of age, and 27.25%, the second largest proportion, were up to 19 years of age. 59.91% woman made 6 to 10 prenatal consultations, 29.74% had 1 to 5 consultations. The most commonly used intervention was the administration of ocitocina, corresponding to 55.51% of the childbirths. In 35,07% of the childbirths there wasn't any type of invasive or medicative intervention.

The most commonly used care techniques in childbirth were:

respiratory exercises (35.30%), pelvic movements (19.77%) and deambulation (12.78%).

Conclusion:

Even though the assistance of woman in labor and delivery has been experiencing changes through the performance of obstetrical nurses, it is still necessary to minimize interventionist actions, valuing the active participation of woman during labor and delivery.
Caracterizar a las parturientas, a través de la edad y número de consultas prenatales, atendidas en una maternidad del municipio de Rio de Janeiro y analizar la asistencia realizada por los enfermeros en el acompañamiento de esas parturientas.

Método:

Estudio cuantitativo, descriptivo, de análisis documental. Los datos fueron recogidos de un libro de registro de las acciones del enfermero en la asistencia a la parturienta. Se estudiaron 938 partos, en el período de 2005 a 2006.

Resultados:

La mayoría de las parturientas, 65,17%, tenía entre 20 y 35 años, la segunda mayor proporción, 27,25%, fue de mujeres de hasta 19 años de edad. Realizaron de 6 a 10 consultas prenatales el 59,91% de las mujeres, 29,74% realizaron de 1 a 5 consultas. La intervención más utilizada fue la administración de ocitocina, en el 55,51% de los partos. En el 35,07% de los partos no hubo ningún tipo de intervención invasiva o medicamentos.

Las tecnologías de cuidado en el parto más utilizadas fueron:

ejercicios respiratorios (35,30%), movimientos pélvicos (19,77%) y la deambulación (12,78%) Conclusión: Si bien la asistencia a la mujer en trabajo de parto y parto ha cambiado en la actuación del enfermero obstetra, todavía es necesario minimizar las acciones intervencionistas valorizando la participación activa de la mujer durante el trabajo de parto y parto.