Mortalidade neonatal: análise das causas evitáveis
Neonatal mortality: analysis of preventable causes
Mortalidad neonatal: análisis de las causas prevenibles

Rev. enferm. UERJ; 23 (2), 2015
Publication year: 2015

Trata-se de estudo transversal que teve como objetivo analisar os óbitos neonatais de acordo com a Lista de Causas de Morte Evitáveis por intervenções no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Foi desenvolvido em Cuiabá, Mato Grosso com dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos e Mortalidade do ano de 2010. Do total de óbitos, 81,1% eram evitáveis, dos quais 47,3% por inadequada atenção ao recém-nascido, 21,6% por inadequada atenção à mulher na gestação e 12,2% por inadequada atenção ao parto. Conclui-se que o elevado percentual de óbitos neonatais evitáveis por adequada atenção no âmbito do SUS sinaliza que há, no município, condições desfavoráveis de assistência à gestante e ao recém-nascido que reforçam a necessidade de investimentos na estrutura dos serviços e na capacitação dos profissionais.
This cross-sectional study to examine neonatal deaths in Cuiabá, Mato Grosso against the List of Causes of Death Preventable by Intervention by National Health System (SUS) Services, was conducted with data from the Information Systems on Live Births (SINASC) and Mortality (SIM) for 2010. Of total deaths, 81.1% were preventable, 47.2% were due to inadequate care for newborns, 21.6% to inadequate care for women during pregnancy and 12.2% to inadequate care during labor. The high percentage of neonatal deaths from inadequate care in the SUS shows unfavorable conditions of antenatal and neonatal care in the municipality, underlining the need for investments in service structure and capacity building for professionals.
Se trata de un estudio transversal cuyo objetivo fue analizar las muertes neonatales según a Lista de Causas de muertes prevenibles por intervenciones dentro del Sistema Único de Salud (SUS). Se desarrolló en Cuiabá, Mato Grosso, con datos del Sistema de Información sobre Nacidos Vivos y Mortalidad en el año 2010. Del total de defunciones, un 81.1% era evitable, entre ellos un 47,2% se debió a atención inadecuada a los recién nacidos, un 21,6% a la atención inadecuada a las mujeres durante el embarazo y un 12,2% a la atención inadecuada durante el parto. Se concluye que el alto porcentaje de las muertes neonatales evitables mediante la atención adecuada en el SUS indica que hay en el municipio, condiciones desfavorables de atención a la embarazada y al recién nacido lo que refuerza la necesidad de inversiones en la estructura delos servicios y en la formación de profesionales.