Automedicação em idosos ativos

Rev. enferm. UFPE on line; 11 (12), 2017
Publication year: 2017

Objetivo:

analisar a prática de automedicação em idosos ativos.

Método:

estudo quantitativo, exploratório edescritivo, realizado com 74 idosos ativos, em dois Centros de Referência da Assistência Social (CRAS). Acoleta de dados ocorreu em encontros semanais por meio de um formulário com perguntas de característicassociodemográficas e relacionadas ao consumo de medicamentos aplicado por meio de encontros semanaisofertados pelo CRAS. Os dados foram analisados pelo Programa estatístico SPSS versão 20.0 com distribuiçãodas frequências absoluta e relativa, em que se realizou inferência numérica de descrição das variáveisorganizados em tabelas.

Resultados:

o grupo estudado demonstrou predomínio de participantes do sexofeminino, 43 (58,1%), analfabetos, 40 (54,1%), e portadores de doenças crônicas, 62 (83,8%). A prática daautomedicação foi comum para 57 (77%), com analgésicos e antitérmicos, 32 (56,2%), e desencadeada pelacefaleia, 38 (66,7%), tendo a propaganda forte influência para essa prática em 43 (58,1%).

Conclusão:

aprática de automedicação é frequente nos idosos, o que repercute na necessidade de trabalhar com grupos depromoção à saúde de modo a reduzir possíveis danos provocados pelo uso inadequado de medicamentos.