Rev. enferm. UFPE on line; 3 (3), 2009
Publication year: 2009
Objetivo:
tratar neste ensaio da questão da privação de liberdade oriunda do mandato social outorgado à figura dohospital psiquiátrico, em nome do tratamento e cura do louco. Método:
para esta discussão, são articulados algunspressupostos de Hannah Arendt, como os de política e cidadania, com a trajetória da Reforma Psiquiátrica, destacando oMovimento da Luta Antimanicomial e as propostas do Modelo de Reabilitação Psicossocial. Resultados:
apresentam-sealguns marcos principais sobre a trajetória do Movimento da Luta Antimanicomial, bem como a repercussão desses eventosna reinvenção dos saberes e das práticas em saúde mental. Conclusão:
assim, no que se refere às práticas de cuidado, aReforma Psiquiátrica e o modelo apresentado da Reabilitação Psicossocial surgem como propostas inovadoras parasubsidiar a atenção ao fenômeno da loucura, por meio de um processo dialógico e participativo que envolva acomunidade, os demais dispositivos do território e seus recursos.