Rev. enferm. UFPE on line; 5 (4), 2011
Publication year: 2011
Objetivo:
investigar as plantas medicinais utilizadas pelos sobreviventes ao câncer, no seu tratamento e/ou na sua
prevenção. Método:
trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa. Foi realizado a partir dos dados da
pesquisa “A Resiliência como Estratégia de Enfrentamento para o Sobrevivente ao Câncer”, o qual foi aprovado pelo
Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) sob o parecer nº
36/2009. Os sujeitos foram três sobreviventes ao câncer atendidos no Hospital Escola da UFPel, que se encontram em
seguimento de avaliação médica após o término do tratamento, com exceção da hormonioterapia. Resultados:
os
entrevistados citaram sete plantas medicinais utilizadas no tratamento e na prevenção do câncer: babosa (Aloe vera sp),
erva-de-lagarto (Casearia sylvestris), noz-pecã (Caraya illionensis), quebra-pedra (Phyllanthus niuri), cocão
(Erythroxylum argentinum), madressilva (Lonicera sp) e carrapicho-rasteiro (Acanthospermum australe). Conclusão:
ficou
evidente a importância de ampliar estudos em humanos que comprovem, ou não, os benefícios das plantas medicinais
citadas pelos entrevistados na prevenção e tratamento do câncer. Além disso, é necessário que a população, os usuários,
os pesquisadores, os profissionais de saúde, destacando-se os enfermeiros, conheçam com mais detalhes e profundidade o
uso de plantas medicinais.(AU)
Objective:
to investigate medical plants used by cancer survivors. Method:
it is a descriptive study of qualitative
approach. It has been conducted from the data of the research “Resilience as a Strategy of Confrontation for Cancer
Survivor”, which it has been approved by the Comitê de Ética em Pequisa da Faculdade de Enfermagem da Universidade
Federal de Pelotas (UFPel) under the process No. 36/2009. The individuals of this research were three cancer survivors
seen at UFPel School Hospital, who are undergoing medical evaluation after the end of treatment, except for hormone
therapy. Results:
the interviewed individuals mentioned seven medicinal plants used in the treatment and in the
prevention of cancer: babosa (Aloe vera sp), erva-de-lagarto (Casearia sylvestris), noz-pecã (Caraya illionensis), quebrapedra (Phyllanthus niuri), cocão (Erythroxylum argentinum), madressilva (Lonicera sp) and carrapicho-rasteiro
(Acanthospermum australe). Conclusion:
it has been proved the importance of amplify studies in human beings which can
confirm or not the benefits of medical plant in the prevention and treatment of cancer. Besides, it is necessary that the
population, the users, the researchers, the health professionals, emphasizing the nurses, get to know in a more detailed
and profound way the use of medical plants.(AU)
Objetivo:
investigar las plantas medicinales utilizadas por los sobrevivientes de cáncer. Método:
se trata de un estudio
descriptivo de abordaje cualitativo. Fue realizado a partir de los datos de la investigación “La Resiliencia como Estrategia
de Enfrentamiento para el Sobreviviente de Cáncer”, la cual fue aprobada por el Comité de Ética en Pesquisa de la
Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), bajo el parecer número 36/2009. Los sujetos de la
investigación fueron tres sobrevivientes de cáncer atendidos en el Hospital Escuela de la UFPel, que se encuentran en el
estadio de evaluación médica después del término del tratamiento, con excepción de la hormonoterapia. Resultados:
los
entrevistados citaron siete plantas medicinales utilizadas en el tratamiento y en la prevención del cáncer: babosa (Aloe
vera sp), erva-de-lagarto (Casearia sylvestris), noz-pecã (Caraya illionensis), quebra-pedra (Phyllanthus niuri), cocão
(Erythroxylum argentinum), madressilva (Lonicera sp) y carrapicho-rasteiro Aacanthospermum australe). Conclusión:
se
quedó evidente la importancia de ampliar estudios en humanos que comprueben, o no, los beneficios de las plantas
medicinales citadas por los entrevistados en la prevención y tratamiento del cáncer. Además, es necesario que la
población, los usuarios, los investigadores, los profesionales de la salud, destacándose a los enfermeros, conozcan con más
detalle y profundidad el uso de las plantas medicinales.(AU)