Rev. enferm. UFPE on line; 5 (7), 2011
Publication year: 2011
Objetivo:
identificar prevalência de mulheres com incontinência urinária e verificar a presença de fatores desencadeadores da incontinência urinária de esforço. Método:
trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e transversal, desenvolvido com 94 mulheres de 30 a 80 anos, residentes em um bairro de Sobral-CE. O instrumento foi aplicado por meio de uma investigação domiciliar realizada entre novembro de 2009 e janeiro de 2010. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual Vale do Acaraú, sob o Parecer n. 804. Resultados:
das 94 entrevistadas, 35 tinham polaciúria, 39 urgência urinária, 39 bexiga hiperativa, 40 noctúria, 35 perda de urina ao esforço e 13 infecção urinária. A faixa etária mais prevalente para incontinência urinária foi de mulheres jovens. A via departo, número de gestações e a episiotomia têm influência direta na perda urinária involuntária e ao esforço. Conclusão:
muitas são as queixas urinárias e a prevalência da perda urinária na amostra estudada foi de 37%. A incontinência urinária requer adequado cuidado por parte dos profissionais da atenção básica e dos fisioterapeutas da Residência Multiprofissional em Saúde da Família, com vistas ao diagnóstico, orientação da terapêutica adequada e encaminhamento para o serviço de referência, a fim de que essas mulheres possam receber cuidados e obter melhor qualidade de vida.(AU)
Objective:
to identify the prevalence of women with urinary incontinence and verify the presence of factors triggering
stress urinary incontinence. Method:
this is a quantitative, descriptive, and transversal study developed with 94 women
ranging from 30 to 80 years of age, living in a neighborhood of Sobral, Ceará, Brazil. The instrument was applied through a
domiciliary survey carried out between November 2009 and January 2010. The project was approved by the Research
Ethics Committee of Universidade Estadual Vale do Acaraú, under the Opinion 804. Results:
out of the 94 women
interviewed, 35 had pollakiuria, 39 urinary urgency, 39 overactive bladder, 40 nocturia, 35 urine loss on effort, and 13
urinary infection. The most prevalent age group for urinary incontinence was young women. The route of delivery, number
of pregnancies, and episiotomy have a direct influence on involuntary urine loss and urine loss on efforts. Conclusion:
there are many urinary complaints and the prevalence of urine loss in the sample under study was of 37%. Urinary
incontinence requires an adequate care from the basic health professionals and the physical therapists of the
Multiprofessional Residence in Family Health, aiming at the diagnosis, adequate therapeutic method, referral to the
reference service, so that these women can receive appropriate care and achieve a better quality of life.(AU)
Objetivo:
identificar la prevalencia de mujeres con incontinencia urinaria y verificar la presencia de factores
desencadenantes de la incontinencia urinaria de esfuerzo. Método:
esto es un estudio cuantitativo, descriptivo y
transversal, desarrollado con 94 mujeres de 30 a 80 años, residentes en un barrio de Sobral, Ceará, Brasil. El instrumento
fue aplicado por medio de un estudio domiciliario, entre noviembre de 2009 y enero de 2010. el proyecto fue aprobado
por el Comité de Ética en Investigación de la Universidade Estadual Vale do Acaraú, con la Opinión 804. Resultados:
de
las 94 entrevistadas, 35 tenían la polaciuria, 39 tenían urgencia urinaria, 39 tenían la vejiga hiperactiva, 40 nicturia, 35
pérdida de orina al esfuerzo y 13 infección urinaria. El grupo etario más frecuente fue lo de las mujeres jóvenes. La via de
parto, el número de embarazos y la episiotomía tienen influencia directa en la pérdida de orina involuntaria y al esfuerzo.
Conclusión:
hay muchas quejas urinarias y la prevalencia de la pérdida urinaria en la muestra estudiada fue de 37%. La
incontinencia urinaria requiere cuidado adecuado de los profesionales de la atención básica y de los fisioterapeutas de la
Residencia Multiprofesional en Salud de la Familia, visando al diagnóstico, a la orientación de la terapéutica adecuada y el
encaminamiento al servicio de referencia, para que esas mujeres puedan recibir cuidados y obtener una mejor calidad de
vida.(AU)