Rev. enferm. UFPE on line; 5 (9), 2011
Publication year: 2011
Objetivo:
identificar a participação do acompanhante da gestante durante o pré-natal de baixo risco em uma unidade
básica de saúde de um município do Rio Grande do Norte posto como um desafio para o trabalho do enfermeiro. Método:
estudo descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa, com base no relato de seis gestantes. A coleta de dados foi por
entrevista com roteiro semi-estruturado com análise temática, durante o mês de setembro de 2010, conforme aprovação
do Comitê de Ética em pesquisa envolvendo seres humanos, com o protocolo: 131/2010 e CAEE: 3524.0.000.351-10.
Resultados:
verificou-se que as gestantes consideram muito importante o acompanhamento de alguém que lhe é próximo,
pois referem se sentir mais confiantes e seguras. Mostrou como principal justificativa da ausência desse acompanhante às
relações de trabalho dos respectivos companheiros expressando ser da mulher grávida a responsabilidade do
acompanhamento descartando a necessidade de dispensar o marido ou outro parente para acompanhá-la durante as
consultas. Conclusão:
percebeu-se que é de suma importância a divulgação da Lei 11.108 de 2005 por parte dos
enfermeiros, como também pensar em estratégias de inclusão do acompanhante durante a assistência pré-natal, para
garantir uma assistência humanizada ao binômio mãe-filho conforme prevê a política de humanização do pré-natal e
nascimento.(AU)
Objective:
identifying the involvement of the companion of pregnant women during low risk prenatal in a primary care
unit of a municipality of Rio Grande do Norte, post as a challenge to the nursing work. Method:
descriptive, exploratory
study with qualitative approach, based on a report of six pregnant women. Data collection was accomplished through
interviews with a semi-structured guide with thematic analysis, during the month of September 2010, as approved by the
Ethics Commitee in research involving humans, with the protocol: 131/2010 and CAEE:3524.0.000.351-10. Results:
it was
found that pregnant women consider it very important the accompaniment of someone close to them, therefore
they feel more confident and secure. It showed as the main justification for the absence of that companion to the labor
relations of their respective partners, expressing as related to the pregnant woman the responsibility for
monitoring, eliminating the need to exempt the husband or other relative to accompany her during the consultations.
Conclusion:
it was perceived that it is of utmost importance to promote the Law 11,108 of 2005 by nurses, as well
as considering strategies for inclusion of caregivers during prenatal care, to ensure a humanized assistance to both mother
and child as foreseen in the policy of prenatal care and birth humanization.(AU)
Objetivo:
identificar la participación del acompañante de la gestante durante el prenatal de bajo riesgo en una unidad
básica de salud de un municipio del Rio Grande do Norte puesto como un desafío para el trabajo del enfermero. Método:
estudio descriptivo, exploratorio, de abordaje cualitativo, basado en el relato de seis gestantes. La colecta de dados fue
por encuesta con un guión pre- estructurado con análisis temático, durante el mes de septiembre de 2010, conforme la
aprobación del comité de ética en pesquisa involucrando seres humanos con el protocolo: 131/2010 e CAEE:
3524.0.000.351-10.Resultados:
se verificó que las gestantes consideran muy importantes el acompañamiento de alguien
que les sean próximos, pues relatan que se sienten más confiadas y seguras. Demostró como principal justificativa de la
ausencia de este acompañante las relaciones de trabajos de los respectivos compañeros expresando ser de la mujer
embarazada la responsabilidad del acompañamiento retirando la necesidad de dispensar el esposo u otro familiar para
acompañarla durante las consultas. Conclusión:
se percibió ser de extrema importancia la divulgación de la ley 11.108 de
2005 por parte de los enfermeros, bien como pensar en estrategias de inclusión del acompañante durante la asistencia
prenatal, para garantizar un auxilio humanizado al binomio madre/hijo como prevé la política de humanización del
prenatal y nacimiento.(AU)