TABAGISMO: atenção e vigilânciaconstantes

Rev. enferm. UFPI; 5 (2), 2016
Publication year: 2016

Dentre as drogas lícitas, de fácil acesso, está o tabaco. O seu consumo é considerado fator de risco para seis das oito principais causas de morte no mundo, bem como as quatro doenças não transmissíveis mais prevalentes: doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias crónicas e diabetes(¹). O uso compulsivo do tabaco gera dependencia psicológica. Conhecido como tabagismo, é considerado um problema de saúde publica mundial.Segundo a Organização Panamericana de Saúde(¹), o consumo do tabaco na Região das Américas apresenta uma prevalência de 17,1% em adultos. Desses, 21,9% são homens e 12,7% mulheres. Tais indicadores mostram elevado consumo no universo feminino. No Brasil, o Ministério da Saúde, em pesquisa realizada pelo Vigitel, aponta que 8,7% de adultos são fumantes – 10,3% do sexo masculino e 7,3% do sexo feminino(²).O controle progressivo desse consumo é realizado no Brasil desde 1989, quando a prevalência atingiu 35% da população, levando o Ministério da Saúde, por meio do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a lançar o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT). Hoje com uma nova denominação, Programa Nacional de Controle do Tabagismo e Outros Fatores de Risco de Câncer (PNCTOFR)(3), conseguiu-se reduzir esse número para 8,7% em 2014(²)