Rev. enferm. UFPI; 5 (3), 2016
Publication year: 2016
Objetivo:
identificar as principais morbidades que acometem a população rural de municípios do Oeste de Santa Catarina e como essa população tem utilizado os serviços de saúde. Metodologia:
estudo transversal descritivo, realizado em 2012 com 90 moradores da zona rural do Oeste de Santa Catarina. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário semiestruturado. Estudo aprovado sob parecer 50084/2012. Resultados:
a maioria dos participantes eram agricultores (90,0%). Um percentual significativo apresentava alguma doença no momento do estudo, prevalecendo os problemas músculo/articulares (25,6%) e na coluna vertebral (23,2%). A maioria utilizou algum serviço de saúde nos últimos dois anos, no entanto 20% não procurou por serviços de atenção primária anualmente. Somente a metade realizaram exames preventivos e buscava por informações em saúde, com maior prevalência entre as mulheres. Conclusão:
os trabalhadores rurais têm dificuldade de acesso à atenção primária, o que repercute em sua maior exposição aos agravos ocupacionais e requer mais estratégias/ações de promoção da saúde.
Objective:
to identify the main morbidities that affect the rural population of municipalities of the West of Santa Catarina and how this population has used health services. Methodology:
cross-sectional descriptive study, conducted in 2012 with 90 residents from rural area of the West of Santa Catarina.Data collection was done through a semi-structured questionnaire. Study approved according to report 50084/2012. Results:
the majority of participants were farmers (90.0%). A significant percentage had some disease at the time of the study, prevailing muscle and joint (25.6%) problems and spine (23.2%). Most have used some health service in the past two years, however 20% didnt searched for primary care services annually. Only half performed preventive exams and sought information on health, with higher prevalence among women. Conclusion:
rural workers have difficulty accessing primary care, which has repercussions of their greater exposure to occupational diseases and requires more health promotion strategies.