Caracterização e evolução clínica dos pacientes transplantados atendidos em uma Unidade Pós Operatória deAlta Complexidade

Rev. enferm. UFPI; 7 (1), 2018
Publication year: 2018

Objetivo:

caracterizar os pacientes transplantados atendidos em uma unidade de alta complexidade e sua evolução clínica.

Metodologia:

estudo descritivo, documental, com abordagem quantitativa. Realizado em uma unidade pós-operatória de alta complexidade em transplantes, de um Hospital Público Terciário, do Município de Fortaleza. A amostra constituída por 109 fichas, dos pacientes transplantados renais, no período de janeiro de 2014 a julho de 2016. A coleta de dados foi realizada no período de fevereiro a março de 2017.Os resultados foram tabulados em uma planilha do programa Excel do Windows XP Profissional, com parecer favorável pelo comitê de ética do referido hospital, sob Protocolo nº 754.462.

Resultados:

houve uma predominância do sexo masculino em relação ao feminino. Predomínio da faixa etária de 29 a 39 anos, com 33% dos casos. Conforme identificado, o tipo de doação renal que mais se destacou foi de doador falecido,que representou 97,2% dos transplantes realizados, enquanto com doador vivo foi apenas 2,8%. Em relação ao tempo que os pacientes permaneceram em tratamento dialítico antes do transplante, observou-se uma predominância deste tratamento substitutivo por mais de 24 meses com 62,3% dos casos.

Conclusão:

o transplante renal não representa uma cura, e sim uma outra forma de tratamento substitutivo, é uma opção que abre possibilidades para uma vida bem próxima da normalidade.

Objective:

to characterize the patients submitted to renal transplantation and their clinical evolution.

Methodology:

descriptive, documental study with quantitative approach. Performed in a high complexity post operative transplant unit, from a Public Hospital Tertiary, of Fortaleza. The sample consisted of 109 files of renal transplanted patients from January 2014 to July 2016. Data collection was performed from February to March 2017. The results were tabulated in a worksheet file of Windows Professional XP Excel program. The study was approved by the referred hospital ethics committee, under Protocol No. 754.462.

Results:

There was a predominance of males in relation to females. Prevalence of the age group of 29 to 39 years, with 33%of the cases. As identified, the most prevalent type of renal donation was from a deceased donor, which represented 97.2% of the performed transplant, while from a live donor was only 2.8%. Regarding the time that the patients remained in dialysis treatment before transplantation, a predominance of this substitutive treatment was observed for more than 24 months with 62.3% of the cases.

Conclusion:

renal transplantation is not a cure but an alternative treatment, it´s an option that opens possibilities for a life very close to normality.