Relacionamento entre profissionais de saúde e parturientes: um estudo com desenhos

Rev. enferm. UFSM; 1 (2), 2011
Publication year: 2011

Este estudo buscou analisar o relacionamento entre profissionais de saúde e parturientes no centro obstétrico de uma maternidade pública do interior da Bahia. Tratou-se de um estudo descritivo, exploratório e qualitativo, realizado com treze puérperas através de entrevistas semiestruturadas, no período de fevereiro a abril de 2010 e que respeitou a resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. A Análise de Conteúdo dos dados demonstrou que as entrevistadas caracterizaram a assistência recebida como indiferente, pois os profissionais de saúde estabeleceram uma relação assimétrica e de poder, sendo o contato maior com a parturiente no período expulsivo. Há necessidade da adoção de ações que visem o acolhimento da parturiente, fazendo desta uma experiência humanizada, devolvendo à mulher o protagonismo deste tão sublime momento.
This study aimed to analyze the relationship between health professionals and parturients in the obstetric center at a public maternity in the interior of Bahia. This is a qualitative descriptive exploratory study that complied with the Resolution 196/96 of the National Health Council and was made in the period from February to April 2010, through semi-structured interviews with thirteen new mothers. The content analysis showed that the assistance new mothers received was indifferent, because health professionals have established an asymmetrical and power relationship, with the largest contact with the parturient occurred during the expulsive period. It is necessary the adoption of actions aimed at the host 's mother , making this experience a humanized , assigning women the main role in this sublime moment.
Este estudio buscó analizar la relación entre profesionales de la salud yparturientas en un centro obstétrico de una maternidad pública del interior del estado de Bahia. Fue un estudio descriptivo, exploratorio y cualitativo,según la resolución 196/96 del Consejo Nacional de Salud, en el periodo de febrero a abril de 2010, que se llevó a cabo por medio de entrevistas semiestructuradas con trece puérperas. El Análisis de Contenido de los datos demostró que las entrevistadas reflejaron la asistencia recibidacomo indiferente, pues los profesionales de la salud establecieron una relación asimétrica y de poder, siendo que el mayor contacto con la parturienta fue en el periodo del alumbramiento. Existe una gran necesidad de establecer acciones dirigidas a un acompañamiento más directo de la parturienta, para que el parto se convierta en una experiencia más humana, que le devuelva el rol protagónico de tan sublime momento.