Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online); 12 (), 2020
Publication year: 2020
Objetivo:
conhecer a visão dos enfermeiros/as e médicos/as sobre a paternidade na adolescência; identificar ações direcionadas ao jovem pai no pré-natal. Método:
pesquisa documental com abordagem qualitativa, com dados produzidos pelo projeto “Saúde sexual e reprodutiva como direito de mulheres e homens na atenção à saúde”. Os documentos/entrevistas com profissionais que realizam consultas de pré-natal nas ESF possibilitaram a análise de conteúdo nas categorias: “Visão dos profissionais sobre paternidade na adolescência” e “Ações no pré-natal voltadas aos jovens pais”. Resultados:
as participantes declararam a diferença entre ser pai jovem e adulto, destacando-se a maturidade. A maioria condenou a gravidez na adolescência, e a não-frequência dos pais às consultas. Conclusão:
ser pai, em qualquer idade, não afasta as relações tradicionais de gênero, sendo sua inclusão insuficiente. Interpretar negativamente a paternidade na adolescência contribui no afastamento desse jovem pai aos serviços de saúde
Objective:
recognize nurses’ and doctors’ overview on adolescent fatherhood; Identify which actions are guided to a young father during prenatal care. Method:
documental research with a qualitative approach, with data produced by the project “Sexual and reproductive health as women and men’s right in health care.” The documents/interviews from the professionals who consult prenatal in ESF enabled the analysis of the content in categories: “Professionals’ overview on adolescent paternity” and “Actions during prenatal period on young fathers.” Results: the participants stated the difference between being a young or adult father with emphasis in their maturity. Most of them bashed teenage pregnancy and also fathers’ absences in consultations. Conclusion:
being a father does not bring traditional gender relations out at any age, but his inclusion is unsatisfactory. A negative interpretation on adolescent paternity contributes to young father’s distancing to health care services
Objetivo:
conocer puntos de vista de enfermeros/as y médicos/as sobre paternidad adolescente; identificar acciones dirigidas al joven padre durante prenatal. Método:
Investigación documental con enfoque cualitativo, cuyos datos son producidos por el proyecto “Salud sexual y reproductiva como derecho de mujeres y hombres en atención de salud.” Documentos/entrevistas con profesionales realizando consultas de prenatal en ESF posibilitaron análisis de contenido en estas categorías: “Puntos de vista de profesionales sobre paternidad adolescente” y “Acciones en prenatal volcadas hacia jóvenes padres”. Resultados:
participantes declararon haber diferencia entre ser padre joven y adulto, destacando la madurez. La mayoría condenó el embarazo adolescente, y la no-asistencia de los padres a las consultas. Conclusión:
ser padre, a cualquier edad, mantiene las relaciones tradicionales de género por tanto su inclusión es insuficiente. Interpretar negativamente la paternidad adolescente contribuye al alejamiento del joven padre de servicios de salud