REME rev. min. enferm; 24 (), 2020
Publication year: 2020
Introdução:
a coordenação da atenção mostra-se como um ponto estratégico
de intervenções na atenção primária à saúde (APS). Objetivo:
avaliar a
qualidade dos serviços de APS em uma coordenadoria regional de saúde por
meio dos usuários na dimensão da coordenação da atenção. Método:
estudo
analítico, do tipo transversal, no qual foram entrevistados 1.071 usuários
adultos de 32 municípios que compõem duas regiões de saúde. Foi utilizado
o instrumento de avaliação da atenção primária (Primary Care Assessment
Tool) Brasil na versão adulto, e realizados os testes qui-quadrado de Pearson
e Kruskal-Wallis. Resultados:
verificou-se alto escore na dimensão “integração
de cuidados” na unidade básica de saúde (UBS) (6,66), Estratégia de Saúde da
Família (ESF) (6,34) e UBS mista (6,87) e alto escore na dimensão “sistemas de
informação” na UBS (7,22), ESF (7,09) e UBS mista (7,27), não havendo diferenças
significativas na avaliação entre os diferentes modelos de atenção. A dimensão
da coordenação da atenção, no presente estudo, foi bem avaliada, obtendo
alto escore nos diferentes modelos de atenção. Além disso, o estudo indicou
não haver diferença estatística entre esses na APS, conforme avaliação dos
usuários. Conclusão:
o estudo contribui para que possa ser repensada a APS
em relação ao modelo que está sendo implementado nas unidades com ESF,
cujos resultados precisam ser refletidos pelos gestores municipais e regionais
de saúde.(AU)
Introduction:
the coordination of care is shown as a strategic point of interventions
in primary health care (PHC). Objective:
to evaluate the quality of PHC services in
a regional health coordination through users in the dimension of coordination of
care. Method:
analytical, cross-sectional study, in which 1,071 adult users from 32
municipalities that make up two health regions were interviewed. The primary
care assessment tool (Primary Care Assessment Tool) Brazil was used in the
adult version, and Pearson and Kruskal-Wallis chi-square tests were performed.
Results:
there was a high score in the dimension “integration of care” in the basic
health unit (BHU) (6.66), Family Health Strategy (FHS) (6.34) and integrated BHU
(6.87) and high score in the dimension “information systems” at BHU (7.22), FHS
(7.09) and integrated BHU (7.27), with no significant differences in the assessment
between the different models of care. The dimension of coordination of care, in the
present study, was well evaluated, obtaining a high score in the different models
of care. In addition, the study indicated that there was no statistical difference...(AU)
Introducción:
la coordinación de la atención sanitaria es un
punto estratégico de intervención en la atención primaria de
salud (APS). Objetivo:
evaluar la calidad de los servicios de APS
en un coordinador regional de salud a través de los usuarios en la
dimensión coordinación de la atención. Método:
estudio analítico
transversal en el que se entrevistó a 1.071 usuarios adultos de
32 municipios que conforman dos regiones de salud. Se utilizó
la herramienta de evaluación de la atención primaria (Primary
Care Assessment Tool) Brasil en la versión para adultos y se
realizaron las pruebas chi-cuadrado de Pearson y Kruskal-Wallis.
Resultados:
hubo puntuación alta en la dimensión “integración
de la atención” en la unidad básica de salud (UBS) (6.66), la
Estrategia de salud familiar (ESF) (6.34) y UBS mixta (6.87) y
puntaje alto en la dimensión “sistemas de información” en UBS
(7.22), ESF (7.09) y UBS mixta (7.27), sin diferencias significativas
en la evaluación entre los diferentes modelos de atención. En el
presente estudio la dimensión coordinación de la atención fue bien
evaluada, obteniendo puntuación alta en los diferentes modelos
de atención. Además, el estudio indicó que, según la evaluación
de los usuarios, no había diferencia estadística entre ellos en la
APS. Conclusión:
el estudio contribuye a repensar el modelo
que se está implementando en la APS en las unidades con ESF
y sus resultados deben ser considerados por los administradores
municipales y regionales de salud.(AU)