REME rev. min. enferm; 24 (), 2020
Publication year: 2020
Objetivo:
identificar o manejo da dor neonatal na perspectiva de profissionais
líderes da equipe de saúde em uma maternidade de risco habitual. Método:
estudo qualitativo realizado entre setembro e dezembro de 2016 com oito
profissionais líderes da equipe de saúde de uma maternidade do interior
paulista, sendo três enfermeiras, dois médicos pediatras, uma técnica de
Enfermagem, uma auxiliar de Enfermagem e uma técnica de laboratório. A
coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas semiestruturadas, cujas falas
foram gravadas, transcritas e submetidas à análise de conteúdo, na modalidade
temática. Resultados:
as verbalizações mostraram que a avaliação da dor
neonatal era realizada de forma subjetiva, a partir de aspectos observados pela
equipe, como alterações em face, sinais vitais, movimentos e choro. Houve
relatos de dificuldades para avaliar a dor neonatal e divergências quanto ao
momento indicado para avaliação. Os métodos não farmacológicos foram
citados como estratégias que facilitam o manejo da dor neonatal. Entretanto,
apesar dos depoimentos serem favoráveis à utilização, o conhecimento
acerca dessas técnicas mostrou-se superficial, uma vez que falas incluíam
“eu desconheço” e “nunca li nada a respeito”, bem como se tornou evidente
a dificuldade de aplicá-los. Pontuaram ainda a necessidade de treinamentos/
capacitações frequentes acerca da avaliação e tratamento da dor neonatal,
bem como de implantar protocolos, utilizar escalas e sensibilizar a equipe de
saúde. Conclusão:
evidenciou-se conhecimento superficial dos profissionais
líderes da equipe de saúde quanto à avaliação e manejo não farmacológico da
dor neonatal, além da ausência de protocolos formais e capacitações.(AU)
Objective:
to identify the management of neonatal pain from the perspective of
health team leading professionals in a maternity hospital of usual risk. Method:
qualitative study conducted between September and December 2016 with eight leading
professionals of the health team of a maternity hospital in the interior of São Paulo,
three nurses, two pediatric physicians, a Nursing technician, a Nursing assistant and
a Laboratory technician. Data collection occurred through semi-structured interviews,
whose statements were recorded, transcribed and submitted to content analysis, in
the thematic modality. Results:
verbalizations showed that the evaluation of neonatal
pain was performed subjectively, based on aspects observed by the team, such as
face alterations, vital signs, movements and crying. There were reports of difficulties in
assessing neonatal pain and divergences regarding the time indicated for evaluation.
Non-pharmacological methods were cited as strategies that facilitate the management ...(AU)
Objetivo:
identificar el manejo del dolor neonatal desde la perspectiva
de los profesionales líderes del equipo de salud de una maternidad de
riesgo habitual. Método:
estudio cualitativo realizado entre septiembre
y diciembre de 2016 con ocho profesionales líderes del equipo de
salud de una maternidad del interior de São Paulo, incluyendo tres
enfermeras, dos pediatras, un técnico de enfermería, un auxiliar
de enfermería y un técnico de laboratorio. La recogida de datos se
realizó a través de entrevistas semiestructuradas. Las declaraciones
fueron grabadas, transcritas y sometidas a análisis de contenido,
en la modalidad temática. Resultados:
los testimonios mostraron
que la evaluación del dolor neonatal se realizaba subjetivamente,
en función de los aspectos observados por el equipo, tales como
alteraciones faciales, signos vitales, movimientos y llanto. Hubo relatos
de dificultad para evaluar el dolor neonatal y discrepncias sobre el
momento indicado para la evaluación. se citaron Entre las estrategias
que facilitan el manejo del dolor neonatal se mencionaron los
métodos no farmacológicos. Sin embargo, a pesar de los testimonios
favorables a su uso, el conocimiento sobre tales técnicas resultó ser
superficial pues los testimonios incluían "No lo sé" y "Nunca he leído
nada al respecto", aparte de la dificultad para usar dichas técnicas.
Señalaron, asimismo, la necesidad de entrenamiento / capacitación
frecuente sobre evaluación y tratamiento del dolor neonatal, así como
para implementar protocolos, usar escalas y crear conciencia entre el
equipo de salud. Conclusión:
se constató que los profesionales líderes
del equipo de salud tenían conocimiento superficial acerca de la
evaluación y el manejo no farmacológico del dolor neonatal, además
de la falta de protocolos formales y de capacitación.(AU)