CuidArte, Enferm; 13 (2), 2019
Publication year: 2019
Introdução:
A utilização de cateteres centrais de inserção periférica (CCIP) para garantir o acesso venoso é tecnologia importante para a sobrevida
de recém-nascidos prematuros e dos que possuem patologias que demandam cuidados intensivos neonatais. Objetivos:
Relatar desafios e estratégias
para garantir uma terapia intravenosa segura em longo tempo para neonatos por meio do CCIP. Método:
Trata-se de um estudo qualitativo, realizado
por revisão integrativa na qual foram utilizados artigos científicos publicados de 2011 a 2016, na língua portuguesa, disponibilizados por meio
eletrônicos pela BVS, SciELO e Lilacs. Resultados:
Foram selecionados 20 estudos, destes, 11 (75%) eram quantitativos e 04 (22%) qualitativos, 02
(10%) de revisão integrativa, 01(5%) documental e 02(10%) artigos de estudo de coorte observacional prospectivo. Estavam relacionados à prática
do enfermeiro acerca da utilização do CCIP em UTI neonatal 75% dos artigos, 17% versavam sobre o papel do enfermeiro no cuidado do CCIP, 5%
retratavam a habilidade do enfermeiro para realização do CCIP, 10% relatavam complicações associado ao CCIP e 5% indicavam o cateter em recémnascido. É desafiante para a enfermagem a manutenção do CCIP, sendo essencial o conhecimento específico, o desenvolvimento de habilidades
diante da fragilidade capilar e a vulnerabilidade fisiológica e clínica. As complicações ocorrem por problemas mecânicos como obstrução, ruptura do
cateter, perfuração do vaso, extravasamento, trombose, problemas infecciosos, sepse relacionada ao cateter, hematoma, posição inadequada do
cateter e pneumotórax. Conclusão:
Para a manutenção do cateter e não complicações pelo dispositivo, os profissionais requerem capacitação e
habilitação profissional para a tomada de decisão, a inserção, a manutenção e a retirada, visando a redução de eventos adversos e a manutenção do
bem-estar do neonato. (AU)
Introduction:
The use of peripherally inserted central catheters (PICC) to guarantee venous access is an important technology for the survival of
premature newborns and those who have pathologies that require neonatal intensive care. Objectives:
To report challenges and strategies to ensure
long-term safe intravenous therapy for newborns through the CCIP. Method:
This is a qualitative study, carried out by an integrative review in which
scientific articles published from 2011 to 2016 were used, in Portuguese, made available through electronic means by the VHL, SciELO and Lilacs.
Results:
Twenty studies were selected, of which 11 (75%) were quantitative and 04 (22%) qualitative, 02 (10%) of integrative review, 01 (5%)
documentary and 02 (10%) cohort study articles prospective observational. 75% of the articles were related to the nurse's practice regarding the use
of the PICC in neonatal ICU, 17% were about the role of the nurse in the care of the PICC, 5% portrayed the nurse's ability to perform the PICC,
10% reported complications associated with the PICC and 5% indicated the catheter in a newborn. PICC maintenance is challenging for nursing, with
specific knowledge, skill development in the face of capillary fragility and physiological and clinical vulnerability being essential. Complications occur
due to mechanical problems such as obstruction, catheter rupture, vessel perforation, leakage, thrombosis, infectious problems, catheter-related
sepsis, hematoma, inadequate catheter position and pneumothorax. Conclusion:
For the maintenance of the catheter and non-complications by the
device, professionals require training and professional qualification for decision making, insertion, maintenance and withdrawal, aiming at reducing
adverse events and maintaining the newborn's well-being.(AU)
Introducción:
El uso de catéteres centrales insertados periféricamente (PICC) para garantizar el acceso venoso es una tecnología importante para
la supervivencia de los recién nacidos prematuros y aquellos que tienen patologías que requieren cuidados intensivos neonatales. Objetivos:
Informar los desafíos y las estrategias para garantizar la terapia intravenosa segura a largo plazo para los recién nacidos a través del CCIP. Método:
Este es un estudio cualitativo, llevado a cabo mediante una revisión integradora en la que se utilizaron artículos científicos publicados de 2011 a
2016 en portugués, disponibles por medios electrónicos por la BVS, SciELO y Lilacs. Resultados:
Se seleccionaron veinte estudios, de los cuales 11
(75%) fueron cuantitativos y 04 (22%) cualitativos, 02 (10%) de revisión integradora, 01 (5%) documental y 02 (10%) artículos de estudio de
cohorte observacional prospectivo. El 75% de los artículos estaban relacionados con la práctica de la enfermera con respecto al uso del PICC en la
UCI neonatal, el 17% se refería al papel de la enfermera en el cuidado del PICC, el 5% describió la capacidad de la enfermera para realizar el PICC,
el 10% informó complicaciones asociadas con el PICC y 5% indicaron el catéter en un recién nacido. El mantenimiento de PICC es un desafío para
la enfermería, ya que el conocimiento específico, el desarrollo de habilidades frente a la fragilidad capilar y la vulnerabilidad fisiológica y clínica son
esenciales. Las complicaciones ocurren debido a problemas mecánicos como obstrucción, rotura del catéter, perforación de vasos, desbordamiento,
trombosis, problemas infecciosos, sepsis relacionada con el catéter, hematoma, posición inadecuada del catéter y neumotórax. Conclusión:
Para el
mantenimiento del catéter y las no complicaciones por parte del dispositivo, los profesionales requieren capacitación y calificación profesional para
la toma de decisiones, inserción, mantenimiento y retirada, con el objetivo de reducir los eventos adversos y mantener el bienestar del recién
nacido.(AU)