Travestis e transexuais: despindo as percepções acerca do acesso e assistência em saúde

Enferm. foco (Brasília); 10 (5), 2019
Publication year: 2019

O acesso à saúde é um direito universal, que deve ser equânime e direcionado a todos, indistintamente. Com o objetivo de conhecer a percepção das travestis e transexuais residentes em Chapecó, Santa Catarina, acerca do acesso e assistência em saúde, foi realizada pesquisa transversal, descritiva, exploratória e de abordagem qualitativa, utilizando-se de entrevista semiestruturada, aplicada a cinco participantes. O estudo revelou que a discriminação a travestis e transexuais ainda ocorre e se revela especialmente no não reconhecimento ao nome social, não atendendo assim aos critérios de acesso e assistência em saúde preconizados pelo Sistema Único de Saúde. A Enfermagem tem papel fundamental na construção de uma nova cultura de acolhimento, em que a discriminação e o preconceito sejam banidos das práticas de acesso e assistência em saúde. (AU)

Objective:

to know the perception of transvestites and transsexuals living in Chapecó, Santa Catarina, about access and health care.

Methodology:

descriptive, exploratory and qualitative research, conducted through a semi - structured interview with five transvestites and transgender, applied between November/2017 and March/2018.

Results:

The study revealed that discrimination against transvestites and transsexuals still occurs and is especially evident in the non-recognition of the social name.

Conclusion:

the approach to access and reception does not meet the criteria of access and health care recommended by the Unified Health System. Nursing plays a fundamental role in the construction of a new reception culture, in which discrimination and prejudice are banned from practices access and health care. (AU)
Conocer la percepción de los travestis y transexuales que viven en Chapecó, Santa Catarina, sobre el acceso y la atención de salud.

Metodología:

investigación descriptiva, exploratoria y cualitativa, realizada a través de una entrevista semiestructurada con cinco travestis y transexuales, aplicada entre noviembre/2017 y marzo/2018.

Resultados:

El estudio reveló que la discriminación contra los travestis y transexuales todavía ocurre y es especialmente evidente en el no reconocimiento del nombre social.

Conclusión:

el enfoque de acceso y recepción no cumple con los criterios de acceso y atención médica recomendados por el Sistema Único de Salud. La enfermería juega un papel fundamental en la construcción de una nueva cultura de recepción, en la que la discriminación y los prejuicios están prohibidos de las prácticas. Acceso y asistencia sanitaria. (AU)