Referência; serIV (20), 2019
Publication year: 2019
Enquadramento:
A evidência sugere que a estimulação cognitiva nos idosos tem resultados positivos na cognição e na sintomatologia depressiva. Objetivo:
Avaliar a eficácia de um programa de estimulação cognitiva na cognição e sintomatologia depressiva em idosos institucionalizados. Metodologia:
Estudo experimental numa amostra de 100 idosos. A versão portuguesa da Mini-Mental State Examination e da Geriatric Depression Scale-15 foram aplicadas a cada um dos grupos no pré-teste e no pós-teste. O grupo experimental foi submetido a 14 sessões de estimulação cognitiva. Resultados:
O programa de estimulação cognitiva melhorou a cognição (p < 0,01), não existindo diferenças estatisticamente significativas na sintomatologia depressiva quando se comparam ambos os grupos (p > 0,05). Do ponto de vista clínico, no grupo experimental verificou-se uma redução da sintomatologia depressiva (p < 0,05), sendo que o mesmo não sucede no grupo de controlo (p > 0,05). Conclusão:
O programa de estimulação cognitiva melhorou significativamente a cognição, explicando 9,8% da variabilidade identificada. Os resultados obtidos são encorajadores, demonstrando que o programa produz benefícios para idosos institucionalizados, contribuindo, assim, para a manutenção da sua saúde mental.
Background:
The evidence suggests that cognitive stimulation in the elderly has positive results in cognition and depressive symptomatology. Objective:
To evaluate the effectiveness of a cognitive stimulation program in cognition and depressive symptomatology in institutionalized older people. Methodology:
Experimental study in a sample of 100 elderly individuals. The Portuguese versions of the Mini-Mental State Examination and the Geriatric Depression Scale-15 were applied to each one of the groups in the pre-test and post-test. The experimental group was submitted to 14 sessions of cognitive stimulation. Results:
The cognitive stimulation program improved cognition (p < 0.01), with no occurrence of statistically significant differences in the depressive symptomatology when comparing both groups (p > 0.05). From a clinical point of view, there was a reduction in depressive symptomatology (p < 0.05) in the experimental group, while the same is not true in the control group (p > 0.05). Conclusion:
The cognitive stimulation program significantly improved cognition, explaining 9.8% of identified variability. The results are encouraging, demonstrating that the program benefits institutionalized older people, thus contributing to the maintenance of their mental health.
Marco contextual:
La evidencia sugiere que la estimulación cognitiva en los ancianos tiene resultados positivos en la cognición y la sintomatología depresiva. Objetivo:
Evaluar la eficacia de un programa de estimulación cognitiva en la cognición y sintomatología depresiva en ancianos institucionalizados. Metodología:
Estudio experimental en una muestra de 100 ancianos. La versión portuguesa de la Mini-Mental State Examination y de la Geriatric Depression Scale-15 se aplicó a cada uno de los grupos en el pretest y en el postest. El grupo experimental se sometió a 14 sesiones de estimulación cognitiva. Resultados:
El programa de estimulación cognitiva mejoró la cognición (p < 0,01), y no se observaron diferencias estadísticamente significativas en la sintomatología depresiva al comparar ambos grupos (p > 0,05). Desde el punto de vista clínico, en el grupo experimental se verificó una reducción de la sintomatología depresiva (p < 0,05), pero no sucedió lo mismo en el grupo de control (p > 0,05). Conclusión:
El programa de estimulación cognitiva mejoró significativamente la cognición, lo que explica el 9,8% de la variabilidad identificada. Los resultados obtenidos son esperanzadores, pues demuestran que el programa aporta beneficios a los ancianos institucionalizados, y contribuye a mantener su salud mental.