Referência; serIV (20), 2019
Publication year: 2019
Enquadramento:
As melhorias ocorridas no atendimento ao trauma repercutiram-se no aumento de sobreviventes de traumatismo cranioencefálico (TCE). Todavia, as deficiências e incapacidades não reduziram. A qualidade de vida (QV) foi reconhecida como um resultado essencial para quantificar a carga subjetiva do TCE em sobreviventes. Objetivo:
Avaliar a QV das vítimas de TCE submetidas a neurocirurgias em hospital de referência. Metodologia:
Estudo transversal, realizado com 116 vítimas de TCE acompanhadas em ambulatório de neurocirurgia. Os dados foram obtidos a partir dos prontuários e por meio da aplicação do questionário World Health Organization Quality of life - Bref. Resultados:
A QV dos participantes esteve acima da média (60,02). A menor média foi a do domínio físico (42,33). Pessoas que estudavam e/ou trabalhavam obtiveram scores maiores para os domínios físico (p = 0,027) e psicológico (p = 0,052). Conclusão:
Morar com alguém, estudar, trabalhar são fatores que interferem na perceção de uma melhor QV. Os idosos mostraram tendência a uma pior avaliação da QV relacionada com o pós-trauma.
Background:
The improvements occurred in trauma care reflected in the increase of survivors of traumatic brain injury (TBI). However, the deficiencies and disabilities have not reduced. The quality of life (QOL) has been recognized as an essential result to quantify the subjective burden of TBI in survivors. Objective:
To assess the QOL of TBI victims undergoing neurosurgeries in a hospital of reference. Methodology:
A cross-sectional study conducted with 116 TBI victims treated in a neurosurgery outpatient clinic. The data were obtained from medical records and using the application of the questionnaire World Health Organization Quality of Life - Bref. Results:
The QOL of participants was above the average (60.02). The lowest mean was the physical domain (42.33). People who studied and/or worked obtained higher scores for the physical (p = 0.027) and psychological (p = 0.052) domains. Conclusion:
Living with someone, studying, and working are factors that interfere with the perception of a better QOL. The elderly showed a tendency to a worse assessment of post-trauma-related QOL.
Marco contextual:
Las mejoras que han tenido lugar en la atención al traumatismo han repercutido en el aumento de supervivientes al traumatismo craneoencefálico (TCE). No obstante, las deficiencias y discapacidades no se redujeron. La calidad de vida (QV, por sus siglas en portugués) se ha reconocido como un resultado esencial para medir la carga subjetiva del TCE en supervivientes. Objetivo:
Evaluar la QV de las víctimas de TCE sometidas a neurocirugías en un hospital de referencia. Metodología:
Estudio transversal, realizado con 116 víctimas de TCE acompañadas en un ambulatorio de neurocirugía. Los datos se obtuvieron a partir de los registros y por medio de la aplicación del cuestionario World Health Organization Quality of life - Bref. Resultados:
La QV de los participantes se situó por encima de la media (60,02). La media más baja fue la relativa al dominio físico (42,33). Las personas que estudiaban y/o trabajaban obtuvieron una puntuación más alta para los dominios físico (p = 0,027) y psicológico (p = 0,052). Conclusión:
Vivir con alguien, estudiar y trabajar son factores que interfieren en la percepción de una mejor QV. Los ancianos muestran una tendencia a una peor evaluación de la QV relacionada con el postrauma.