Referência; serIV (22), 2019
Publication year: 2019
Enquadramento:
Estudos sugerem que modelos educativos baseados no empowerment, implementados em pessoas com diabetes, poderão fomentar a melhoria da autoeficácia percecionada. Esta variável é considerada relevante na autogestão do regime terapêutico. Objetivos:
Avaliar a eficácia de um programa educacional baseado no empowerment, na perceção de autoeficácia, em utentes com diabetes mellitus tipo 2. Metodologia:
Estudo quasi-experimental, com avaliação antes e após implementação do programa, com intervalo de 6 semanas. Amostra aleatória randomizada, constituída por 42 participantes (grupo experimental = 19; grupo de controlo = 23), inscritos numa unidade de saúde familiar da Administração Regional de Saúde do Centro. O Diabetes empowerment Scale - Short Form (DES-SF) foi o instrumento utilizado para determinar a eficácia do programa. Foram assegurados todos os procedimentos formais e éticos. Resultados:
Os utentes submetidos a um programa educativo baseado no empowerment apresentaram uma maior perceção de autoeficácia (p = 0,000), comparativamente com aqueles que seguiram o regular protocolo de vigilância. Conclusão:
Os programas educacionais baseados no empowerment parecem contribuir para uma melhoria da autoeficácia percebida, pelo que poderão ser assumidos como estratégias a aplicar a utentes com diabetes mellitus tipo 2.
Background:
Studies suggest that empowerment-based educational models, implemented in patients with diabetes, may encourage the improvement of perceived self-efficacy. This variable is considered relevant in the therapeutic regimen self-management. Objectives:
To evaluate the effectiveness of an empowerment-based educational program in patients with type 2 diabetes mellitus. Methodology:
A quasi-experimental study, with two different evaluation moments, with a 6-week interval. A randomized sample of 42 participants (experimental group = 19; control group = 23), registered in a family health unit of the ARS of Central Portugal. The Diabetes empowerment Scale - Short Form (DES-SF) was the instrument chosen to determine the program's effectiveness. All formal and ethical procedures were assured. Results:
Patients subjected to the empowerment-based educational program presented a higher self-efficacy perception (p = 0.000) than those who followed the regular surveillance protocol. Conclusion:
empowerment-based educational programs seem to contribute to an improvement in perceived self-efficacy and should, therefore, be used as an educational strategy for patients with type 2 diabetes mellitus.
Marco contextual:
Los estudios sugieren que los modelos educativos basados en el empoderamiento, implementados en personas con diabetes, pueden fomentar la mejora de la autoeficacia percibida. Esta variable se considera relevante en el autocontrol del régimen terapéutico. Objetivos:
Evaluar la eficacia de un programa educativo basado en el empoderamiento y la percepción de la autoeficacia en pacientes con diabetes mellitus tipo 2. Metodología:
Estudio cuasiexperimental, con evaluación antes y después de la implementación del programa, con un intervalo de 6 semanas. Muestra aleatoria, compuesta por 42 participantes (grupo experimental = 19; grupo de control = 23), inscritos en una unidad de salud familiar de la Administración Regional de Salud del Centro. La Diabetes empowerment Scale - Short Form (DES-SF) fue el instrumento utilizado para determinar la efectividad del programa. Se garantizaron todos los procedimientos formales y éticos. Resultados:
Los pacientes que se sometieron a un programa educativo basado en el empoderamiento tuvieron una mayor percepción de la autoeficacia (p = 0,000) en comparación con los que siguieron el protocolo de vigilancia regular. Conclusión:
Los programas educativos basados en el empoderamiento parecen contribuir a mejorar la autoeficacia percibida, por lo que pueden asumirse como estrategias para aplicar a los pacientes con diabetes mellitus tipo 2.