Raça não é patológica, mas o racismo é
Raza no es patológica, pero el racismo es
Race is not pathological but racism is

Rev. Baiana Enferm. (Online); 34 (), 2020
Publication year: 2020

Objetivos Fornecer uma breve história da variável raça, discutir o uso incorreto da raça como uma construção biológica em vez de social e suas implicações para a prática da enfermagem e, sugerir o racismo como determinante primário da saúde entre as pessoas de ascendência africana. Método Reflexão crítica sobre a concepção de raça e racismo. Resultados O racismo não mudou ao longo dos anos, embora a sua unidade de medida: raça evoluiu. Conclusão É importante explorar a história da raça para entender que a ascendência africana tem pouco a ver com o perfil de saúde física e mental de pessoas negras. As inconsistências na classificação de pessoas da mesma espécie entre os países não tiram as implicações sociais do racismo, porque a noção de desigualdade está implícita nos grupos raciais. As disparidades nos determinantes sociais da saúde tendem a continuar e piorar para as pessoas de descendência africana.
Objetivos proporcionar una breve historia de la variable raza, discutir el mal uso de la raza como una construcción biológica más que social y sus implicaciones para la práctica de la enfermería y sugerir el racismo como un determinante principal de la salud entre las personas de ascendencia africana. Método Reflexión crítica sobre el concepto de raza y racismo. Resultados el racismo no ha cambiado con los años, pero su unidad de medida: la raza ha evolucionado. Conclusión es importante explorar la historia de la raza para comprender que la ascendencia africana tiene poco que ver con el perfil de salud física y mental de las personas negras. Las inconsistencias en la clasificación de las personas de la misma especie en todos los países no eliminan las implicaciones sociales del racismo, porque la noción de desigualdad está implícita en los grupos raciales. Las disparidades en los determinantes sociales de la salud tienden a continuar y empeorar para las personas de ascendencia africana.
Objectives To provide a brief history of the race variable, to discuss the misuse of race as a biological rather than a social construction and its implications for the practice of nursing and to suggest racism as a primary determinant of health among people of African descent. Method Critical reflection on the concept of race and racism. Results Racism has not changed over the years, but its unit of measurement: race has evolved. Conclusion It is important to explore the history of the race to understand that African descent has little to do with the physical and mental health profile of black people. The inconsistencies in the classification of people of the same species across countries do not remove the social implications of racism, because the notion of inequality is implicit in racial groups. Thus, disparities in social determinants of health tend to continue and worsen for people of African descent.